A
VIOLÊNCIA NO MUNDO
1OR-
JOSÉ PRATES
Não é de hoje que a humanidade vive em desorganização tanto política
quanto social o que cria situações conflitantes que causam séria preocupação
quanto a harmonia na convivência em
comunidade que exige dos habitantes um determinado grau de comprometimento,
profundidade e
amor.
De maneira geral, pode-se dizer que no mundo inteiro, o amor, o perdão, a
fraternidade, desapareceram da alma humana, nascendo o egocentrismo com
acentuação do interesse próprio, mesmo em detrimento de outrem.
O amor ao próximo que era tido como um preceito divino, hoje, para a
maioria, é simples utopia. As autoridades de qualquer lugar deste planeta,
atordoadas com tamanha desorganização social, onde é cada um por si e nenhum
por todos, não sabem e nem têm o que fazer porque já perderam o rumo nesse
mundo egoistico, pleno de incertezas e contradições. Enquanto isto, da
desorganização nasce a violencia e as ações contra ela são opacas e não
podem surtir os efeitos desejados.
Na estrada da desorganização humana caminham
problemas que se aproveitam da siatuação para estabelecer moradia, como é o
caso das drogas que se apossaram dos jovens, contaminando-os pelo vicio
incontrolavel e os dizimando pela violência gerada pelo tráfico. Os Jovens de
hoje, da maior parte do mundo, está-se dizimando no consumo de drogas ou
tragados pela violencia que chegou com elas. Enquanto isto, os governos fecham
os olhos, deixando de investir na educação, na saude
e na segurança, um trio que deve sempre estar presente nas ações
governamentais, mas, que em muitos paises é esquecido e jogado para escanteio,
como é o caso de alguns Estados em nosso país.
Todo mundo sabe que as drogas causam em seus usuários problemas mentais
graves que os levam á imperfeição moral, fazendo nascer o instinto mau que
leva o homem à violencia contra o próximo, por motivos, muitas vezes futeis.
As drogas, sejam quais forem elas, impedem o desenvolvimento espiritual e o
aperfeiçoamento moral, permitindo
a violencia como fato natural no cotidiano das comunidades.
Não podemos negar que o ambiente que construimos onde vivemos, usando a
argamassa dos nossos interesses, pode contribuir de maneira primordial para o
processo evolutivo da violencia pela dificuldade na convivência. Devemos,
porem, ter conciência de que esse meio em que vivemos é criado e mantido por nós
mesmos, segundo nossas conveniências, o que pode ser mudado com a correção
dos nossos erros se nos permitir a mudança de rumo dos nossos interesses,
voltando-o para o proximo, aceitando-o como irmão.
Partindo desse principio, o combate à violencia não se deve fazer com
exércitos armados, nem levando o homem violento para o cárcere, mas, criando
metodos que permitam a modificação dos sentimentos humanos substituindo o
egoismo pela fraternidade; o ódio pelo amor. É conscientizar o homem de que
todos os seres humanos nasceram do mesmo Pai e todos, sem excessão, são irmãos,
membros de uma só família onde deve haver o amor e o respeito mutuo.
“Amai-vos uns aos outros”, disse o Mestre Jesus que conhecia a nossa
condição de irmãos pela paternidade Divina;