E.A.D - ENSINO A DISTÂNCIA - CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA OFICIAIS DE RADIOCOMUNICAÇÕES.

 

 

SINDICATO NACIONAL DOS OFICIAIS DE RADIOCOMUNICAÇÕES DA MARINHA MERCANTE.

 

 ELETRICIDADE BÁSICA.

 

 O QUE É ELETRICIDADE ? RESUMINDO: ELETRICIDADE É O MOVIMENTO DE ELÉTRONS.

A ELETRICIDADE PODE SE DIVIDIR EM DINÂMICA, ESTÁTICA ,QUÍMICA E NUCLEAR.


A ELETRICIDADE QUE É UTILIZADA NAS RESIDÊNCIAS, NADA MAIS É DO QUE A ELETRICIDADE DINÂMICA, ESSA ELETRICIDADE É PRODUZIDA ATRAVÉS DAS USINAS HIDROELÉTRICAS, OU TERMODINÂMICAS, QUE NA VERDADE SÃO GRANDES GERADORES DE ENERGIA ELÉTRICA. ATUALMENTE NO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS, RIO DE JANEIRO HÁ DUAS USINAS DE ENERGIA NUCLEAR A ANGRA I , E ANGRA II.

PARA QUE A ELETRICIDADE POSSA FLUIR DE UM PONTO AO OUTRO E ALIMENTAR QUALQUER APARELHO ELÉTRICO , É NECESSÁRIO UM CONDUTOR, OU SEJA, UM FIO, PARA QUE OS ELÉTRONS POSSAM SE LOCOMOVER.. ESSE CONDUTOR DEVE TER A MENOR RESISTÊNCIA POSSÍVEL, A FIM DE NÃO BLOQUEAR A PASSAGEM DOS ELÉTRONS, OU SEJA DA CORRENTE ELÉTRICA. UM DOS MELHORES CONDUTORES DE ENERGIA ELÉTRICA UTILIZADO ATUALMENTE É O COBRE, DEVIDO A SUA BAIXÍSSIMA RESISTÊNCIA ELÉTRICA. QUANTO MENOR FOR A RESISTÊNCIA ELÉTRICA, MELHOR FLUIRÁ OS ELÉTRONS DENTRO DO CONDUTOR, E SENDO ASSIM MELHOR SERÁ A ECONOMIA DE ENERGIA ELÉTRICA. OUTRO FATOR QUE IMPEDE A PASSAGEM DA CORRENTE ELÉTRICA É A TEMPERATURA. QUANTO MAIOR FOR A TEMPERATURA, MAIOR SERÁ A RESISTÊNCIA DOS CONDUTORES, E NESSE CASO O CONDUTOR SERÁ CHAMADO DE RESISTÊNCIA. A TEMPERATURA É UMA FUNÇÃO DIRETA DA RESISTIVIDADE DO CONDUTOR.


400 ANOS AC. O CIENTISTA GREGO CHAMADO DEMÓCRITO ACHAVA QUE TODOS OS OBJETOS VISÍVEIS ERAM COMPOSTOS DE MINÚSCULAS PARTÍCULAS INVISÍVEIS , POR ESSE MOTIVO ELE SUPUNHA QUE AS PARTÍCULAS ERAM INDIVISÍVEIS, E POR ISSO , BATIZOU COM O NOME DE “ ÁTOMO “ QUE QUER DIZER: O QUE NÃO PODE SER PARTIDO, OU DIVIDIDO. HOJE EM DIA, SABEMOS QUE O ÁTOMO É DIVISÍVEL, PROVA CABAL DESSE EFEITO, É A REAÇÃO EM CADÉIA GERADA PELAS BOMBAS NUCLEARES. TODO CORPO EXISTENTE EM NOSSO PLANETA É COMPOSTO DE ÁTOMOS. O NOSSO UNIVERSO É COMPOSTO DE ÁTOMOS, TODOS OS CORPOS CELESTES EXISTENTES TAMBÉM SÃO COMPOSTOS DE ÁTOMOS. NA VERDADE O ÁTOMO É A MENOR PARTÍCULA DA MATÉRIA.


 O IMPORTÂNTE É SABERMOS QUE A ELETRICIDADE NA VERDADE É O MOVIMENTO DE ELÉTRONS LIVRES QUE FLUEM DE UM PONTO AO OUTRO ATRAVÉS DE UM CONDUTOR, ESSES CONDUTORES SÃO QUE  CHAMADOS DE FIOS. O MATERIAL QUE GERALMENTE É UTILIZADO PARA A CONSTRUÇÃO DOS FIOS HOJE EM DIA É O COBRE, MAS POR QUE É UTILIZADO O METAL COBRE? É SIMPLES RESPONDER, O METAL COBRE É UTILIZADO NA CONSTRUÇÃO DOS FIOS PORQUE OFERECE UMA RESISTIVIDADE BEM BAIXA, COM ISSO A CORRENTE ELÉTRICA FLUI BEM MAIS FÁCIL.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

 LEI DE OHM

COMO ESTUDAMOS , E TEMOS CIÊNCIA QUE A ELETRICIDADE É GERADA ATRAVÉS DOS ELÉTRONS LIVRES, PRECISAMOS SABER COMO ELA É UTILIZADA ATRAVÉS DOS CONDUTORES. PARA QUE ESSA ELETRICIDADE SEJA BEM APROVEITADA, TORNOU-SE NECESSÁRIO UMA RELAÇÃO MATEMÁTICA , ENTRE TRES FATORES IMPORTÂNTES QUE ELA É COMPOSTA. ESSES FATORES SÃO OS SEGUINTES: A VOLTAGEM, A RESISTÊNCIA E A CORRENTE ELÉTRICA. A VOLTAGEM DENOMINAMOS DE FEM FORÇA ELETROMOTRIZ.

A Lei de Ohm foi formulada pelo físico Georg Simon Ohm, e sendo assim, esse grande avanço na eletricidade coube a ele. Agora que conhecemos os tipos de eletricidade, vamos utilizá-la adequadamente nos circuitos eletrônicos, e para isso necessitaremos conhecer a Lei de Ohm, que nada mais é do que uma simples operação matemática contendo 3 fatores: Voltagem, Corrente e Resistência.


A fórmula básica da Lei de Ohm, é a seguinte:


Para acharmos o resultado da voltagem életrica basta multiplicarmos a resistência  pela corrente.

E = R X I   

 da mesma forma para acharmos a resistência basta dividirmos a voltagem pela corrente  ou seja     R=___E___

                                                                                                                                                                    I 

e    para acharmos a corrente basta dividirmos a voltagem pela resistência

                                                                                                                                                         

I = ____E_______

              R 

( E ) representa a Voltagem elétrica, também chamada de Tensão Elétrica, onde sua unidade é o VOLT .


( I ) representa a corrente elétrica , que chamamos de amperagem, cuja unidade de corrente elétrica é o AMPER, e


( R ) , representa a unidade de Resistência Elétrica, cuja unidade é o OHM.


POTÊNCIA ELÉTRICA

A unidade de potência elétrica é o WATT , representado pela letra W , ou P


A fórmula básica da Potência Elétrica é: W = E x I   ou seja, o produto da corrente elétrica com a voltagem.

 

Da mesma forma: Se tivermos a Tensão elétrica e a Corrente elétrica, podemos achar  a potência elétrica de qualquer  circuito, a potência elétrica é expressa em WATTS.

 

Por exemplo: Vamos supor que um liquidificador receba uma tensão de 117V de entrada, e consome uma corrente elétrica de 1, 5 A

 

Nesse caso teremos 117 X 1,5 = 175,5 Watts , a potencia consumida desse eletrodoméstico é  175, 5 watts .

 

 A fórmula para calcularmos a potência elétrica é bem simples, ou seja:

 

P = E X I


Onde P é igual a Potência Elétrica,

E é igual a tensão elétrica, e

I é igual a Corrente Elétrica

 

A potência elétrica pode ser Reativa , ou Resistiva.

A potência Reativa é a potência dissipada nos indutores ,e capacitores.

Já a potência Resistiva, é a potência dissipada nos Resistores.


Há uma defasagem de 90º entre a tensão e a corrente elétrica nos circuitos reativos, e  nos circuitos capacitivos a corrente esta avançada de 90º em relação a tensão elétrica, enquanto que nos circuitos indutivos é o inverso, ou seja, a corrente elétrica está atrasada de 90º em relação a tensão, isto significa que a tensão está sempre adiantada em relação a corrente elétrica. Assim sendo, todo cálculo de POTÊNCIA ELÉTRICA nos circuitos REATIVOS é realizado através do FATOR DE PONTÊNCIA, que é chamado de FP. Esse ( FP ) ou seja, o fator de Potência é calculado através de uma Tábua Trigonométrica cuja diferença é o ângulo de fase entre a tensão e a corrente elétrica , Seno , Cosseno e Tangente são usados para finalidade desse cálculo.


Já nos circuitos totalmente Resistivo, o fator de potêncía é 100%  porque não há diferença de fase entre a tensão e a corrente, ambas estão em fase,  e nesse caso a potência elétrica é máxima , ou seja é 100% e é  totalmente dissipada nos circuitos puramente resistivos, isto quer dizer que os circuitos totalmente resistivos consomem bem mais energia elétrica que os circuitos reativos, ou seja, os circuitos que empregam capacitores ou  indutores.


AS REATÂNCIAS CAPACITIVAS e INDUTIVAS, todas elas  oferecem resistência  a passagem de corrente elétrica quando elas são submetidas a uma determinada frequência, e essa resistência é cálculada através dos cálculos reativos capacitivos e indutivos conforme as fórmulas abaixo. Quando um Circuito é Puramente Resistivo eles não possuem  REATÂNCIAS, significando que não oferecem resistividade pois  não possuem  CAPACITORES ou INDUTORES. Quando nos referimos aos indutores estamos lidando com Bobinas, ou seja, fios enrrolados sobre algum tipo de NÚCLEO como no caso os TRANSFORMADORES que  geralmente utilizam  um núcleo de ferro doce para se obter  uma boa transferência de corrente elétrica através da indução magnética.


REATÂNCIA INDUTIVA

 

A reatância indutiva é a oposição que um circuito puramente indutivo oferece a passagem de CORRENTE ELÉTRICA, essa oposição torna-se maior a medida que a freqüência aumenta, ou seja, quanto maior a freqüência elétrica aplicada a um indutor, maior será a REATÂNCIA INDUTIVA, deduz-se que a Reatância Indutiva é uma função direta da Freqüência, ou seja, quanto maior for a freqüência, maior será a Reatância Indutiva..

 Para cálcularmos a Reatância Indutiva utilizamos a seguinte fórmula: XL = 2II .F. L

Donde 2II = 6,28

F = Frequência

L = Indutância

A unidade da indutância indutiva  é o HENRY , mas como essa unidade se refere a um valor muito elevado, fica inviável a utilização nos circuitos elétricos e eletrônicos, e sendo assim, utilizamos os sub-múltiplos dessa unidade que são:

O MiliHenry , e o MicroHenry

 

A Reatância Indutiva, é uma função direta da Freqüência, ou seja, quanto maior a Freqüência, maior será a Reatância Indutiva, ou seja , maior será a oposição oferecida a passagem da corrente elétrica no circuito.

EX: Um circuito utiliza uma bobina de 2,5 Mh , e está ligado a uma tensão de 12 VCA, a freqüência desse circuito é da ordem de 60 HZ . Qual a reatância indutiva do circuito ?

Fórmula para cálculo: F = 2II . F . L

Onde: 2II é = 6,28

 

REATÂNCIA CAPACITIVA

A Reatância Capacitiva na verdade é o inverso da Reatância Indutiva, ou seja, quanto maior a Freqüência aplicada ao Capacitor, menor será a Reatância Capacitiva. Assim sendo, concluí-se que a Reatância Capacitiva , é uma função Inversa da freqüência, isto significa se aumentarmos a Freqüência do Circuito, menor será a Reatância Capacitiva, e conseqüentemente maior será a passagem de corrente elétrica no circuito..

Para Cálcularmos a Reatância Capacitiva de um circuito utilizamos a seguinte fórmula:

XC = ____1_________

              2II. F. C

 Donde: 2II = 6,28


F = Freqüência


C = Capacidade


A unidade de Capacidade Elétrica é o Farady . Como o Farady é uma unidade muito grande, utilizamos nos circuitos elétricos e eletrônicos, seus sub-multiplos que são:

O Microfarady e Micro-Micro-Farady e o milifarady.

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Agora vamos aprender sobre a POTÊNCIA que é desenvolvida nos circuitos contendo CAPACITORES e INDUTORES. Vamos agora falar da POTÊNCIA APARENTE. A potência aparente , é a potência que um circuito consumiria , mas na realidade não consome, devido ao Fator de Potência ( F.P ) que os circuitos tantos indutivos, como capacitivos oferecem a passagem da corrente elétrica, quando são submetidos a uma freqüência .. Para cálcularmos a Potência Aparente, basta multiplicarmos os Volts Eficazes, pelos Ampéres Eficazes.

Ex: Vamos supor que um circuito indutivo esteja submetido a uma voltagem de 100V RMS, e uma corrente de 10 Ampéres RMS.

 

Pa = E . I

E = 100 V

I = 10 A

Pa = 1000 Volts-Ampéres

 

A razão da POTÊNCIA REAL, para a POTÊNCIA APARENTE em um circuito CA, é denominada de FATOR DE POTÊNCIA.

Onde:

Pt = Potência Real em Watts.

Pa = Potência Aparente = ( E X I ) volt-ampéres.

P.F = Fator de Potência ( COS )

 

A potência REAL nos circuitos reativos, ou seja, nos circuitos que empregam CAPACITORES, e INDUTORES é considerada ZERO, ou seja, essa potência é devolvida para a fonte de alimentação.

CIRCUITOS RL / CA

Nos circuitos RL , ou seja, contendo RESISTÊNCIAS E INDUTORES ( Bobinas) , a oposição total a passagem de corrente elétrica CA, é denominada de IMPEDÂNCIA. Na verdade a impedância nada mais é que a resistência oferecida num circuito contendo componentes REATIVOS e RESISTIVOS. A soma Vetorial desses componentes é que denominamos de IMPEDÂNCIA. Como nos circuitos puramente Resistivos, a Impedância também é expressa em OHM.

CÓDIGO INTERNACIONAL DE CORES

 

Marrom = 1

Vermelho = 2

Laranja = 3

Amarelo = 4

Verde = 5

Azul = 6

Violeta = 7

Cinza = 8

Branco = 9

Preto = 0

 

Tanto os Resistores como os capacitores, possuem um valor de Tolerância. Esse valor poderá variar de acordo com suas características: Por exemplo: Um capacitor que tenha uma capacidade de 2 mf ( Dois Microfarads ) caso esse capacitor tenha a cor dourada, significa que o valor de sua capacidade poderá variar cêrca de 2%.


VALORES DE TOLERÂNCIA

Dourado = 5%

Prateado = 10%

Sem cor = 20%

Marrom = 1% Essa cor só é utilizada em circuitos que requerem grande estabilidade , e são geralmente circuitos osciladores de Radio Freqüência – RF.

 

A leitura dos capacitores, bem como dos resistores, é feita da esquerda para a direita, a última cor, é número de zeros.


EX: Vamos supor que um resistor tenha as seguintes cores:


Marrom , Vermelho , e laranja. Qual o valor em Ohm desse Resistor, e sua tolerância sabendo que utiliza a cor dourada?


________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Veremos agora o comportamento dos circuitos R L  ligados em série. Para cálcularmos os circuitos em série contendo resistências e bobinas, basta utilizarmos a


seguinte fórmula: Z = R + XL

 Onde Z , é a impedância do circuito. Na verdade ( Z ) significa a resistência total que o circuito oferece  a passagem de corrente elétrica submetida a uma determinada freqüência alternada.

 Do mesmo modo que cálculamos um circuito em série RL, também faremos com os circuitos RC, ou seja , circuitos que empregam CAPACITORES E RESISTORES.

Lembramos que a F.E.M ( Força Eletro Motriz ) , corresponde a Voltagem e a Corrente elétrica, que circulam em um circuito elétrico, e para que os componentes reativos ofereçam resistência a passagem de corrente elétrica , é necessário que estejamos empregando uma CORRENTE ALTERNADA, aplicada a esses circuitos, para que eles possam oferecer resistência a passagem dessas correntes, e que essa Resistência chamamos de IMPEDÂNCIA, que também é expressa em OHM.

Estudamos sobre a soma vetorial dos componentes reativos, com os componentes resistivos, e neste caso falamos somente das ligações em série desses componentes.

Conforme demonstra as figuras abaixo:

É interessante ressaltar que a corrente elétrica nos circuitos em série, é a mesma em qualquer ponto do circuito, já nos circuitos paralelos isso não acontece, pois as correntes são individuais em cada ramo do circuito, e a corrente total é a soma das correntes individuais.

Exemplo: IT = IR1 + IR2 + IC1 + IL 1

 

IT = Corrente Total do Circuito.

É interessante notar que temos no circuito acima, componentes que são reativos, e nesse caso não podemos somar aritméticamente os componentes reativos, POIS A CORRENTE E A VOLTAGEM ENCONTRAM-SE DEFASADAS DE 90º . Assim sendo, a impedância do circuito reativo, será a raiz quadra , da soma das reatâncias individuais, ou seja, de XL e XC. E neste caso usaremos a seguinte fórmula:

Z = XL + XC

Calcular a impedância total de um circuito, conforme as característica discriminadas abaixo:

R1 = 250

R2 = 20

XC = 40

XL = 30


A fonte de alimentação , é uma fonte CA de 250V

A freqüência do circuito é 60HZ.

 

Xc = ____1______

              2.F.C

 XL = 2 x F x L



2 II = 6, 28

 

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FREQUÊNCIA DE RESSONÂNCIA.


Quando a reatância capacitiva, for igual a reatância indutiva, dizemos que o circuito está em ressonância. O circuito Ressonante pode ser em série e em paralelo.

 Nos circuitos ressonantes em série a corrente é máxima e a impedância é mínima, já nos circuito ressonantes em paralelo, a impedância é máxima e a corrente no circuito é mínima.

para cálcularmos a frequência de Ressonância de um circuito, utilizamos a seguinte fórmula:


Fo =   ______1__________

              2II  . Raiz quadrada de F.C


Fo = Frequência de Ressonância


L = Bobina expressa em Henry


C = Capacitor expresso em Farady


Como já estudamos , utilizamos geralmente os submúltiplos dessas unidades, tanto dos capacitores, como das bobinas.

Os circuitos ressonantes são utilizados nos Osciladores eletrônicos, tais como rádios, transmissores etc...

Por exemplo: Um aparêlho de TV é composto de diversos osciladores, um oscilador de varredura vertical, e outro oscilador de varredura horizontal. Sendo que a frequência dos osciladores horizontais , funcionam aproximadamente na frequência de 15.750KHZ, ou seja em quinze mil , setecentos e cinquenta kilohertz. Já nos osciladores de varredura vertical, é utilizado a frequência de 60 HZ , uma frequência baixa.

Os osciladores, na verdade são geradores de Rádio Frequência, dependendo da gama de frequências que são utilizados. Hoje em dia os osciladores de frequência são utilizados até na medicina, tais como os osciladores de Ultra-som, Os osciladores de Radio Frequência para fisioterapia . Daí a importância dos Osciladores , que na verdade são geradores de frequências.


______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

SISTEMA BINÁRIO


O sistema binário de numeração é um sistema no qual existem apenas dois algarismos.

O algarismo 0 ( zero )

E o algarismo 1 ( um )


Para representarmos a quantidade ZERO, utilizamos o algarismo ( 0 ) . Para representarmos a quantidade UM , utilizamos o algarismo ( 1 ).

 FUNÇÕES LÓGICAS - PORTAS LÓGICAS.


Em meados do século passado G. Boole desenvolveu um sistema matemático de análise lógica. Esse sistema é conhecido com oÁLGEBRA DE BOOLE.


No início da era eletrônica, todos os problemas eram resolvidos por sistema analógicos, também conhecidos por sistemas lineares.

Com o avanço da tecnologia, esses mesmos problemas começaram a ser solucionados através da eletrônica digital. Esse ramo da eletrônica emprega máquinas , tais como: Computadores, processadores de dados, sistemas de controle e de comunicação digital, codificadores, decodificadores, etc... Apenas um pequeno grupo de circuitos lógicos básicos, que são conhecidos como 

PORTAS  , OU , E , NÃO  e  FLIP FLOPS.


Através da utilização conveniente desses circuitos, podemos “ implementar “ todas as expressões geradas pela álgebra de boole, que constituem uma poderosa ferramenta para os projetos das máquinas acima referidas.


Vamos agora tratar dos blocos OU , E , e NÃO, deixando para um próximo estudo o caso dos FLIP FLOPS.


Nas funções lógicas apenas teremos dois estados:

o estado 0 ( zero ) e o estado 1 ( um ).


O estado zero (0) representará, por exemplo : portão fechado, aparelho desligado, ausência de de tensão, chave aberta, não etc...


Já o estado um ( 1) , representará , então: Portão aberto, aparelho ligado, presença de tensão, , chave fechada, sim , etc...

Note, então , que se representarmos por ZERO (0) uma situação, representaremos por um ( 1) a situação contrária.

Para qualquer bloco lógico faremos o estudo somente desses dois estados . Deve-se salientar que cada terminal de um bloco lógico pode assumir somente duas situações distintas: Ou seja, zero( 0 ) ou um ( 1)


FUNÇÃO “ E “ ou “ AND “.


A função E é aquela que executa a multiplicação de duas ou mais variáveis binárias.


S = A . B onde se lê: S = A e B


Para melhor compreensão, representaremos a função E através do seguinte circuito:

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Vamos fazer agora uma explanação sobre a  área de Informática. Nessa explanação faremos um resumo do FUNCIONAMENTO DE UM COMPUTADOR, a fim de facilitar o aprendizado, pois a meta principal era justamente sintetizar o aprendizado. Falaremos do processamento, do armazenamento , e da transferência de dados em um computador. Primeiramente precisaremos conhecer o que é um processamento de dados. Para que um computador funcione normalmente , é necessário que haja alimentação em seus circuitos eletrônicos, que na verdade são constituídos de SHIPS, TRANSITORES, CAPACITORES, RESISTORES E INDUTORES. Sabemos que toda tranmissão de dados em um computador é efetuada através de sinais DIGITAIS, e esses sinais na verdade são a presença ou ausência de pulsos de corrente elétrica, somente que essas variações de corrente elétrica são ondas quadradas com variações positivas e negativas que formam os  bits. Quando digitamos qualquer letra ou mesmo qualquer número em um teclado de computador, estamos gerando uma onda quadrada, ou seja, um sinal digital que chamamos de caractere. Cada caractere corrensponde a um sinal digital , dependendo de quantos caracteres possamos produzir, poderemos ter milhares de bits/s ou mesmo Kb/s. Assim sendo, vamos entender como é efetuado o processamento em um PROCESSADOR. Os processadores na verdade são o cérebro de um computador, pois é através desse hardware que é feito toda a transmissão de dados digitais que necessitamos para que um computador funcione, e assim é executado o processamento de dados, ou seja de sinais digitais, O ou 1 ( zero ) ou ( um ). Quanto maior for a freqüência de processamento, maior será a transmissão de dados no computador, ou seja, sua performace será maior. A poucos anos atrás tínhamos processadores bem lentos, como os 286, 386, 486, 586 etc... hoje em dia com a evolução da informática, já encontramos na praça processadores bem mais eficazes , como os AMD´s , os da INTEL, processadores que já trabalham com CLOCK de ATÉ 3GHZ OU MAIS.


PROCESSAMENTO:


Quando um processador inicia seu funcionamento, geralmente a transmissão de dados é PARALELA. Por exemplo: Um processador de 64 Bits, ele transmite os dados nessa velocidade de uma vez só, isto quer dizer que a transmissão de dados é gerada simultâneamente transmitindo os 64 bits de uma vez, já na transmissão em série isso não acontece, pois os dados são transmitidos um a um , e assim sendo, a transmissão de dados fica bem mais lenta.


Como exemplo citamos os seguintes barramentos, com as suas respectivas transmissões de dados: No caso de um CD ROOM COM VELOCIDADE DE 52X, PODEMOS AFIRMAR QUE ESSE DISPOSITIVO TEM UMA TAXA DE TRANSFERÊNCIA DE DADOS , CERCA DE 7.800 KB/s , já num HD ATA-100 CONSEGUIMOS UMA TAXA DE TRANSFERÊNCIA DE 100MB/s . Como se pode notar temos uma taxa de transferência de dados bem mais elevada nos discos rígidos.

É importante frisar que o CLOCK é uma freqüência que geralmente está presente entre dois barramentos, isto significa que para que haja transferência de dados , é necessário que haja uma freqüência de Clock entre os barramentos. Quanto maior for o CLOCK DO BARRAMENTO, MAIOR SERÁ A TRANSMISSÃO DE DADOS.


CIRCUITOS DE APOIO.

Os circuitos de apoio geralmente são os SHIPSET (que significa conjunto de circuitos). Estes circuitos são os principais componentes que auxiliam o gerenciamento do processador, controlando a memória RAM, bem como comunicando com os barramentos de ENTRADA E SAÍDA OU SEJA , OS BARRAMENTOS I/O , além de diversas outras funções que controlam a PONTE SUL.


CONTROLADORES DE INTERRUPÇÕES:


Um pedido de interrupção faz com que o MICROPROCESSADOR, pare de executar diversas tarefas que esteja num determinado momento, para atender outras tarefas que irão ser executadas, através de um outro pedido de interrupção. Por exemplo: No momento que estamos abrindo um programa, haverá um pedido de interrupção para que outra tarefa que estivesse sendo operada parasse nesse exato momento, e o programa pudesse ser aberto. Essa é a função das interrupções. Dado a necessidade de várias interrupções AO MESMO TEMPO, foi necessário a criação de um dispositivo que chamamos de CIRCUITO CONTROLADOR DE INTERRUPÇÕES. Este circuito resolveu o problema, principalmente nos PROCESSADORES INTEL,QUE A MAIORIA DELES SÓ POSSUEM UM ENTRADA DE INTERRUPÇÃO. Sabemos que cada linha de interrupção está ligado a um periférico distinto, ou seja, placa de som , placa de vídeo, placa de rede , etc...

Essas interrupções existentes em cada micro, cada uma delas possuem um nível de prioridade. Por exemplo: Temos as linhas de interrupção que vão desde IRQ0 até IRQ7 , SENDO QUE A IRQ DE MAIOR PRIORIDADE É A IRQ0 , E A IRQ7 A DE MENOR PRIORIDADE. É assim que o computador trabalha sempre com prioridade.


ASSIM SENDO TEMOS AS SEGUINTES IRQ´S COM UM QUADRO DE INTERRUPÇÕES:


IRQ0 = TEMPORIZADOR ( CONECTADO AO SHIPSET )

IRQ1 = TECLADO ( CONECTADO AO SHIPSET )

IRQ2 = ( NORMALMENTE DISPONÍVEL )

IRQ3 = PORTAS COM2 E COM4 ( PORTA SERIAL )

IRQ4 = PORAS COM1 E COM3 ( PORTA SERIAL )

IRQ5 = DISCO RÍGIDO ( PADRÃO ST-506 ; NÃO É MAIS UTILIZADO )

IRQ6 = UNIDADE DE DISQUETE

IRQ7 = PORTAS DE IMPRESSÃO ( PORTAS PARALELAS )

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________



CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS 10  ATRAVÉS DO MSCONFIG.

 

Procedimentos para a resolução de problemas com o sistema operacional windows 10


1. Configurar Msconfig

Primeiro passo para resolver os problemas no windows 10, devemos em primeiro lugar atualizar os drivers de chipset e vídeo, logo após reinicie o computador.

  1. Segundo passo: Pressione a tecla Windows + R  e escreva MSconfig e clique em ok.   

  2. No Sistema clique na aba serviços.   

  3. Na parte inferior deixe a opção ocultar todos os serviços Microsoft e clique em  desativar tudo.   

  4. Agora clique na aba inicialização de programas e depois em abrir gerenciador de tarefas.   

  5. No gerenciador de tarefas na aba inicalizar  é preciso desabilitar  todos os programas que não são Microsoft, logo após vamos fechar o gerenciador de tarefas e clicar em ok em configuração do sistema.

 Caso o comportamento continue execute o próximo procedimento.

2. Desinstalar antivírus.

O antivírus pode em alguns casos barrar as atualizações por não reconhecer a atualização como um programa confiável, por isso a necessidade de remove-lo. 

  1. Pressione as teclas Windows + R, digite appwiz.cpl e clique OK;

  2. Encontre na lista o antivírus que você está utilizando;

  3. Clique com o botão direito do mouse em cima do programa e na opção Desinstalar;

  4. Reinicie o computador.

Nota: Muitos antivírus possuem uma ferramenta própria de remoção. Acesse o site do Software instalado para mais informações. Seu sistema não ficará desprotegido pois o Windows tem um sistema de segurança próprio que habilita automaticamente assim que reiniciar o computador.

Teste e veja se o comportamento se repete, caso o comportamento continue execute o próximo procedimento.

3. Novo perfil de usuário.

O seu perfil de usuário é uma coleção de configurações que fazem o seu computador ter a aparência e funcionar da maneira que você deseja. Ele contém suas configurações de planos de fundo da área de trabalho, proteções de tela, preferências de ponteiro, configurações de som e outros recursos. Devido a essa variedade configurações e pessoais e alterações causadas por outros programas pode causar a corrupção do seu perfil de usuário e o mau funcionamento na utilização do sistema por isso a necessidade de um novo perfil.

  1. Pressione as teclas Windows + X, Painel de controle;

  2. Clique em contas de usuário e proteção p/ família;

  3. Clique em contas de usuário;

  4. Clique em gerenciar outra conta;

  5. Agora clique em Adicionar um novo usuário nas configurações do computador;

  6. Adicione o nome para o novo perfil e adicione como administrador.

Faça o teste e veja se o comportamento continua, casso continue siga o procedimento abaixo.

4. Usar as ferramentas: Sfc, Dism e Chkdsk.


sfc /scannow

chkdsk /f /r /b


dism /online /cleanup-image /CheckHealth 


dism /online /cleanup-image /restorehealth


Obs: Será exibida a mensagem que o CHKDSK irá agendar uma verificação de disco, confirme com S, reinicie o equipamento e verifique se resolveu o comportamento. 

5. Restaurar sistema.


__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


RADIOCOMUNICAÇÕES MARÍTIMAS.


SISTEMA GLOBAL MARÍTIMO DE SOCORRO E SEGURANÇA GMDSS.


Histórico:


Desde a criação em 1959 , a Organização Marítima Internacional ( IMO ) e seus membros governamentais, não tem poupado esforços para implementar a segurança no mar pela adoção dos mais altos padrões técnicos . Assim sendo , providências para melhorar o desempenho das radiocomunicações de bordo previstas na Convenção SOLAS. Em 1972 a IMO com ajuda da CCIR começou um estudo das radiocomunicações marítimas via satélite, na qual resultou no estabelecimento em 1979 da Organização INMARSAT , ficando assim disponível á navegação um sistema internacional de comunicação via satélite. Em 1973 através da resolução da Assembléia A.283(VIII), a Organização reviu sua política no desenvolvimento do sistema de socorro marítimo e informações de segurança. Com a contínua assistência do CCIR e outras organizações internacionais , tais como: ITU , WMO, IHO, e INMARSAT, a IMO tem desde então desenvolvido o Sistema Marítimo Global de Socorro e Segurança GMDSS.

As Conferências Radioadministrativas Mundiais de 1983 e 1987 para os Serviços Móveis ( WARC Mob-83 e 87) adotaram emendas relativas as frequências , procedimentos operacionais e pessoal rádio para atender o GMDSS. Tais emendas foram introduzidas no Regulamento de Radiocomunicações (RR).

Em 1988, a Conferência de Acordos Governamentais da Convenção SOLAS/1974, além de diversas resoluções , adotou emendas a mesma Convenção relacionadas com as Radiocomunicações para o sistema GMDSS. Essas emendas entraram em vigor em 1 de fevereiro de 1992.

O GMDSS deverá estar totalmente implementado pelos países membros da IMO, até 1 de fevereiro de 1999.


Com a supressão das radiocomunicações marítimas via CW, as radiocomunicações passaram a ser através do sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança GMDSS. Esse sistema permite as radiocomunicações dos navios via satélite , atuando em diversas áreas de operação, bem como nas diversas modalidades de transmissões. Temos o sistema INMARSAT , o sistema COPAS-SARSAT , os sistemas de chamadas seletivas digital ( DSC ) , os sistemas transponder radar de busca e salvamento ( SART ), bem como, o sistema de informação de segurança marítima, além desses sistemas, ainda temos a operação em VHF/DSC.


CONCEITO BASICO DO GMDSS.


Como há diferentes subsistemas incorporado no próprio GMDSS , há limitações individuais com respeito á cobertura geográfica dos serviços providos. Assim sendo, são determinados em princípio pela área de operação de navio de conformidade com cada área de operação.

São 3 áreas marítimas utilizadas pelo GMDSS , área marítima A1, área marítima A2 , área marítima A3 e área marítima A4.


A área martítima A1 é fixada dentro da cobertura radiotelefonica com no mínimo uma estação costeira em VHF, na qual permance em escuta 24 horas numa chamada seletiva digital ( DSC) , seu alcance é de 20 a 30 milhas náuticas.


A área marítima A2 é fixada dentro da cobertura radiotelefonica com no mínimo uma estação de MF, em que um permanente alerta DSC seja disponível, cerca de 100 milhas nauticas de alcance.


A área A4 fica fora das áreas A1,A2 e A3, geralmente não há comunicação de navios nessa área.

FUNÇÕES DE COMUNICAÇÕES NO GMDSS.


Alerta.

 

O alerta de socorro é a rápida e bem sucedida informação de um incidente de socorro para uma unidade que pode prover ou coordenar uma assistência de socorro. Esta unidade deverá ser um centro de coordenaçãi de resgate ( RCC) ou outro navio nas imediações. Quando um alerta é recebido por um RCC, normalmente via uma estação costeira terrena ( CES/INMMARSAT), o RCC retransmitirá o alerta para as unidades SAR e para todos os navios nas imediações do incidente de socorro.

O alerta de socorro deve indicar a indentificação do navio e a posição de latitude e longitude em que está solicitando o socorro e, quando praticável sua natureza e outra informação que possa auxiliar nas operações de busca.

Os recursos de comunicações via GMDSS, capacitam que o alerta de socorro seja executado na três direções – Navio/Terra, Navio/Navio e Terra/Navio em todas as áreas marítimas abrangidas pelo GMDSS.

A funçao de alerta é baseada em abmbos os meios, tais como: Terrestre e por satélite e o alerta de socorro inicial é primeiramente transmitido na direção Navio/Terra.

Quando o alerta de socorro é normalmente iniciado manualmente e todos os alertas de socorro são certificados manualmente.

A retransmissão de um alerta de socorro de um RCC para os Navios nas imediações do incidente de socorro é executada pelas comunicações satélite ou pelas comunicações via terrestre, usando as frequências apropriadas. Por outro lado, para evitar que todos os navios numa larga área do mar sejam alertados, uma “ chamada de área “ é normalmente transmitida de modo que somente aqueles navios na imediações do indidente de socorro sejam alertados.

Ao receber uma transmissão de alerta de socorro, os Navios na área endereçada serão requisitados a estabelecer comunicação com o RCC participante a fim de possibilitar uma assistência coordenada eficaz.


Comunicações Coordenadas SAR.


Em geral, são as comunicações necessárias para a coordenação dos Navios e Aeronaves que participam de uma operação de busca e salvamento em seguida a um alerta de socorro.


Estão incluídas as comunicações entre os RCC e qualquer comandante na cena de ação ou coordenador de busca de superfície na área do incidente de socorro.


O tráfego de socorro pode ser conduzido por meios terrestres ou por satélite, utilizando as técnicas de radiotelefonia , e/ou radioteleimpressão.


Comunicações na Cena de Ação.


Normalmente ocorrem nas bandas de frequência em VHF e MF designadas para o tráfego de socorro e segurança. A seleção ou designação dessas frequências é da responsabilidade da unidade que coordena as operações SAR na cena de ação.


As comunicações entre Navio em perigo e as unidades SAR na cena de ação ocorrem em radiotelefonia e/ou radioteleimpressão.


As aeronaves SAR envolvidas nas comunicações na cena de ação, normalmente são capazes de usar as frequências 3023, 4125 e 568 KHZ, além das frequências de 2.182 KHZ ou 156,8MHZ ( Canal 16), bem como outras frequências móveis marítimas.


Localização.


É a indicação do Navio /Aeronave em perigo ou suas embarcações de sobrevivência ou

sobreviventes.


No GMDSS esta função é executada através do transponder radar de 9GHZ (SART), que quando interrogado por um radar de busca de superfície de 9GHZ, responderá e apresentará na tela doze pontos padrões, demonstrando assim a posição de quem solicitou o socorro.


Promulgação de MSI.


São comunicações entre estações de Navios e redes de comunicações baseadas em terra, referentes ao gerenciamento e operação do Navio. São conduzidas em canais apropriados, inclusive aqueles que são usados para correspondência pública.


Exemplo:

Ordens para o Comandante do Navio, serviços de reboque, reparos, substituição de cartas etc…


Comunicações ponte a ponte.


São as comunicações de segurança internavios, conduzidas normalmente do passadiço, em um canal de VHF.


Exemplo:

Comunicações Navios/Rebocador em faina de atracação / desatracação.


SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES NO GMDSS.


As comunicações via satélite são particularmente os elementos mais importantes do GMDSS.

 

O sistema INMARSAT emprega quatro satélites geoestacionários e opera as estações terrenas de Navios (SES) na banda de 1,5 e 1,6 GHZ ( Banda L ). Provendo-as com os recursos de alerta de socorro e capacidade para comunicações por radioteleimpressão e radiotelefonia. As EPIRB satélite de 1,6GHZ ( Banda L) também são usadas para gerar alerta de socorro. O sistema Safety NET pelo INMARSAT é usado como meio principal para prover MSI para as áreas não cobertas pelo sistema NAVTEX.


O sistema COPAS-SARSAT com seis (6) satélites em órbita polar, usando EPIRB satélite em 406MHZ, provê um dos principais recursos de alerta de socorro e determinação de posição do Navio em perigo ou seus sobreviventes , no GMDSS.

 

Comunicações Terrestres.


A forma de chamada seletiva digital ( DSC) é a base para alerta de socorro e comunicações de segurança. Comunicações de segurança e socorro em seguida a uma chamada DSC, podem ser conduzidas por radiotelefonia ou radioteleimpressão ou vice-versa.


Serviço de Longa Distância.

 

O uso do HF possibilita este serviço em ambas as direções : Navio/Terra e Terra/Navio. Nas áreas cobertas pelo INMARSAT , o HF pode ser usado omo uma alternativa das comunicações por satélite e fora dessas áreas á a única capacidade de comunicação a longa distância. São designadas frequências para estes serviços na bandas de 4, 6,8 , 12, 16, 22 e 26 MHZ.


Serviço a Média Distância.


O uso do HF possibilita este serviço em ambas as direções: Navio/Terra , Navio/Navio e Terra/Navio.


A frequência de 2.187,5 KHZ será usada para alertas de socorro e chamadas de segurança usando o DSC,


A frequência de 2.174,5 KHZ será usada para tráfego de socorro e segurança por radioteleimpressão.

 

Serviço de Curta Distância.

 

O VHF provê este serviço na frequências de: 156.525 MHZ ( Canal 70) para alertas de socorro e chamadas de segurança usando DSC, e 156.800 MHZ( Canal 16) para trafego de socorro e segurança via radiotelefonia, inclusive comunicações de coordenação SAR e na cena de ação.


Obs. Não há serviço a curta distância em VHF para radioteleimpressão.


As frequências usadas no GMDSS constam no Anexo 9.3 do Regulamento de Radiocomunicações ( artigo nº 38).


SISTEMA INMARSAT – CONCEITOS BÁSICOS.


A organização INMARSAT foi criada sobe os auspícios da IMO, especialmente para prover os satélites e seus sistemas de controle necessários para o melhoramento da comunicações marítimas e em consequência melhorar as comunicações de socorro e segurança da vida humana no mar.


O Centro de controle de operações ( OCC) localizado no Reino Unido é o responsável pelo ganho dos sinais , pela tarifação, pelo monitoramento e posicionamento dos satélites e pelo comissionamento das SES.


O sistema INMARSAT abrange três grandes componentes: O seguimento espacial, as estações terrenas de navios (SES) e as estações costeiras terrenas ( CES) . O NCS monitora as estações controladoras da Rede.


Segmento Espacial.


Quatro satélites em orbita geostacionária, situado a 35,786 km acima do equador terrestre, cobrindo regiões oceânicas que são:


AOR-E região leste do Oceano Atlântico.


AOR-W região oeste do Oceano Atlântico.


IOR região do Oceano Indico.


POR região do Oceano Pacífico.


Esses satéliltes proporcionam uma cobertura na faixa de latitude 70º N a 70º S, não abrangendo as extremidades polares norte e sul.


A figura do anexo VI apresenta as regiões cobertas , bem como os códigos de acesso em cada região, para radiotelefonia e as CES em operação.


Estações Costeiras Terrenas ( CES ).


As CES possibilitam a interligação das redes de telecomunicações terrestres e por satélites. Normalmente todas as CES pertencem e são operadas por empresas de telecomunicações. Por exemplo, a única CES no Brasil , localizada em Tanguá , município de Itaboraí , pertence e é operada pela EMBRATEL.


Uma CES típica consiste em uma antena parabólica de cerca de 11 a 14m de diâmetro , usada para transmissão de sinais para satélite na frequência de 6 GHZ e para recepção dos sinais do satélite na frequência de 4 GHZ. A mesma antena ou outra parabólica é usada para transmissão em 1,6 GHZ e recepção em 1,5 GHZ na rede de controle de sinais que passam na CES entre usuários e o satélite e vice-versa.


Uma CES em cada região oceânica é designada para atuar como estação controladora da rede ( NCS) e tem como funções: designar os canais de comunicação em demanda para as CES e SES naquela região e monitorar os sinais transmitidos por aquelas estações.


A CES funciona como NCS para cada serviço de comunicação, como mostrado abaixo:


NCS PAÍS EQUIPAMENTO REGIÃO OCEANICA


Southbury USA INMARSAT-A AOR-E


Goonhilly Reino Unido INMARSAT-C AOR-E


Southbury USA INMARSAT-A AOR-W


Yamaguchi Japão INMARSAT-A IOR


Goonhily Reino Unido INMARSAT-C AOR-W


Thermopylae Grécia INMARSAT-C IOR


Yamaguchi Japão INMARSAT-A POR


Cingapura Cingapura INMARSAT-C POR

 

Estações Terrenas de Navio ( SES).

 

Abrange os equipamentos INMARSAT-A, INMARSAT-B e INMARSAT-C.

 

INMARSAT-A


Consiste em suas partes

 

A) Equipamento acima do convés ( ADE )

 

antena parabólica de cerca de 0,85 a 1,2 m de diâmetro, montada na plataforma e estabilizada de tal forma ue a antena permanece apontada para o satélite, indiferente ao movimento do navio.

Amplificador de potencia na banda L;

amplificador de baixo ruido na banda L;

um duplicador de sinal ; e

cobertura de proteção da antena, com baixa perda.


B) Equipamento abaixo do convés ( BDE)

unidade de controle da antena;

comunicação eletrônica para transmissão, recepção, controle de acesso e sinalização; e

equipamentos periféricos para radiotelefonia e radioteleimpressão.


Os equipamentos INMARSAT – A , os mais modernos possibilitam a adicão de periféricos como o fac-simile, dados e televisão de baixa varredura.


Também podem preparar mensagens telex que podem ser editadas e transmitidas diretamente separadas ou armazenadas para futura transmissão, e ainda, o computador pode memorizar as coordenadas do satélite e as tarifas das CES e automaticamente direcionar a chamada no percurso mais econômico. Permite também que os órgãos de gerenciamento do navio, em terra, possam acessar o navio automaticamente e obter informações previamente editadas no disquete.

 

Através do INMARSAT - A ,  o navio pode transmitir automaticamente uma mensagem de socorro com informações básicas como por exemplo: identificação do navio, posição, hora do pedido de socorro e a natureza do socorro.

 

O equipamento INMARSTA -A , a bordo possui  7 ( Sete ) digitos de identificação, sendo os tres primeiros dígitos identificadores do país a que pertence o navio e os quatros restantes para identificar o navio por tipo de comunicação.

 

Exemplo:   

 

 

NM  FROTAMANAUS    ----------------------------- 1550472 - para radiotelefonia e radioteleimpressão.

                                          ----------------------------- 1550473 - para fac-simile.

   

A tarifação de uso em radiotelefonia é por tempo de utilização,   e na radioteleimpressão é por grupos de caractéres transmitidos    ( 1 grupo = 128 caracteres ).

 

 

INMARSAT - B

É um complemento digital do INMARSAT - A , desenvolvido para substituí-lo no futuro. Proporciona os mesmos serviços de comunicações que o INMARSAT -A opera.

 

INMARSAT - C

Possibilitam apenas comunicações por radioteleimpressão, pelo sistema duplex ( navio transmite para o satélite na frequência de 1,6GHZ e recebe do satélite na frequência de 1,5GHZ ). É interessante enfatizar que o INMARSAT-C não opera em radiotelefonia.

Possui recursos para acessar as redes internacionais de telex e teletelex, serviços de correio eletrônico E-MAIL e computador de dados.

Permite transmissão, automática de mensagem de socorro, idêntica ao INMARSAT-A.

Sua antena onidirecional mantem o equipamento funcionando, mesmo que o navio esteja bastante inclinado.

O equipamento INMARSAT - C a bordo possui  9 ( nove ) digitos de identificação, sendo que os primeiros 3 dígitos são para identificar o país de origem a que pertence o navio e os 6 ( seis ) restantes para identificar o navio.

 

Exemplo:

NM FROTA MANAUS :  471002810

 

Receptor de chamada em grupo concentrado ( EGC)

Este receptor quando acoplado aos INMARSAT  A/B/C  permite uma recepção continua  automática por radiodifusão do MSI através do sistema INMARSAT SafetyNET internacional  e na recepção de mensagens comerciais pelo serviço INMARSAT  FLEETNET.

Quando operando independente com sua própria antena, pode substituir o receptor NAVTEX , por ter as mesmas características de operação.

O receptor EGC é exigido no GMDSS , para os navios que naveguem fora da cobertura do serviço NAVTEX internacional.

 

ABREVIATURAS , TERMOS E DEFINIÇÕES EMPREGADO NO GMDSS

 

ANVER = Sistema de acompanhamento automático de navios com a finalildade de assitência e busca, operado pela guarda costeira americana ,para navios em qualquer lugar do globo terrestre.

CES =  Estações Costeira Terrenas.

RCC = Centro de Coordenação de Resgate.

NCS = Estação Controladora da Rede.

RCC = Centro de Coordenação de Resgate.

AOR-E = Região leste do Oceano Atlântico, coberta pelo satélite INMARSAT.

AOR-W = Região oeste do Oceano Atlântico , coberta pelo satélite INMARSAT.

AUSREP = Sistema de acompanhamento de navios, similar ao AMVER, operado pela marinha australiana.

BAUD = Medida da velocidade de transferência das mensagens na forma binária ( 1 baud = 1 bit/seg).

CCIR = Comitê Consultivo Internacional de Radiocomunicações.

CG = Guarda Costeira.

CIRM = Comitê marítimo internacional de radiocomunicações.

CMC = Centro de controle da missão do satélite COSPAS em Moscou.

COSPAS = Sistema espacial para busca a navios em perigo, administrado pelos russos e que opera um conjunto com o sistema SARSAT , americano.

CRS = Estação costeira rádio.

CSS = Coordenador da busca de superfície.

DMC = Gerador  da mensagem de socorro.

ECG = Chamada em grupo concentrado.

ELT = Transmissor localizador de emergência, usado nas aeronaves e que opera com sitema COSPAS-SARSAT.

EPIRB = Baliza radioindicadora de posição em emergência.

CES  = Estação terrena movel do serviço movel marítimo por satélite , instalada em terra, em um ponto determinado, com o fim de estabelecer comunicações através de enlace de conexão por satélite.

SES = Estação terrena móvel do serviço móvel marítimo por satélite , instalada a bordo de um navio.

ETA = Hora estimada de chegada.

ETD = Hora estimada de partida.

FSK = Mudança de frequência por chaveamento.

GHZ = Gigahertz.

GMDSS = Sistema Global Marítimo de Socorro e Segurança.

GMT = Hora média de Greenwich. O mesmo que HMG.

GPS = Sistema de posicionamento global por satélite.

H24 =  Serviço contínuo em todo o dia.

HF = Alta Frequência.

HJ = Somente serviço diário.

HN = Somente serviço noturno.

ICAO = Organização Internacional de Aviação Civil.

IHO = Organização Hidrográfica Internacional.

IMO = Organização Marítima Internacional.

INMARSAT = Organização cooperativa que inclui cerca de 60 países, estabelecida pela convenção da Organização Internacional de Comunicações Marítimas por satélite.

INMARSAT-E = São as estações costeiras terrenas ( CES ) com capacidade de receber e decodificar a informação de EPIRB 1,6 GHz do sistema INMARSAT.

INMARSAT-M = São os tipos de comunicações pela sistema INMARSAT que oferecem serviço de voz e dados, por baixo custo, mas que não incorporam facilidades para disseminação de alertas de socorro.

IOR = Região do oceano índico, coberta pelo satélite INMARSAT.

IPSS = Sistema internacional de comunicações por pacote de dados.

ITU = União internacional de Telecomunicações.

KHZ = KiloHertz

KW = KiloWatts.

LCD = Display de Cristal Líquido.

LF = Baixa Frequência.

LUT = Terminal do usuário local - é uma estação de recepção terrena que recebe dados de alerta provenientes dos satélites COSPAS-SARSAT , calcula a posição da baliza, processa e checa o código de informação da mesma e encaminha para o MCC associado, os resultados obtidos.

LT = Hora Local.

MCC = Centro de controle da missão - elemento terreno do sistema COSPAS - SARSAT que recebe os elementos de um dado de alerta proveniente de uma LUT e distribui para as autoridades SAR.

MRCC = Centro de coordenação de salvamento marítimo.

MF = Média Frequência.

MHz = Megahertz .

MID =  Digitos de indentificação marítima.

MMSI = Código indentificador de chamada seletiva no serviço móvel marítimo.

NCC =  Centro de controle da rede ( INMARSAT ).

NAVAREA = Área de navegação - área para o serviço de aviso aos navegantes em todo o mundo.

NAVTEX = Sistema de telegrafia com impressão direta em ganda estreita que transmite em 518 Khz, avisos aos navegantes e avisos meteorológicos, e informações urgentes para os navios.

NBDP = Impressão direta em banda estreita.

NCS = Estação coordenadora da rede ( INMARSAT ).

NM = Navio Mercante ou também pode significar notícias para os navegantes.

OCC = Centro de controle de operações ( INMARSART).

PA =  Posição aproximada.

PLB = Baliza localizadora de pessoas. Usada na parte terrestre para operar com o sistema COSPAS-SARSAT.

POR = Região do oceano Pacífico, coberta pelo satélite INMARSAT.

RENEC = Rede Nacional de Estações Costeiras.

RPU =  Unidade receptora de processamento. As CES que possuem esta unidade, são capazes de processar e decodificar a informação de socorro contida na EPIRB  de 1,6 GHz do sistema INMARSAT.

RX = Receptor.

SAR = Busca e Salvamento.

SARSAT =  Satélite auxiliador no acompanhamento da busca e salvamento.

SART = Transponder radar de busca e salvamento que opera na banda de 9 GHz,  Equipamento usado para efeito de localização dos navios.

SATNAV = Sistema de navegação por satélite.

SIMPLEX =  Sistema que usa a mesma frequência para transmissão e recepção.

SISTRAM = Sistema de informações sobre o tráfego marítimo.

SOLAS = Segurança da vida humana no mar.

SRR = Região de busca e salvamento.

STCW = Convenção Internacional em padrões de certificação de treinamento e manutenção de escuta para os homens do mar.

TSS =  Esquema de separação de tráfego.

UFN = Até posterior notícia.

USCG = Guarda costeira dos Estados Unidos.

UT = Tempo Universal.

UTC =  Tempo Universal Coordenado.

VDU = Unidade mostradora universal.

VHF = Muito alta frequência.

VLF = Muito baixa frequência.

VTS = Serviçao do tráfego de navios.

W = Watt.

WARC = Conferência radioadministrativa mundial.

WRU = Quem é você ? um sinal de telex usado para obter o sinal de retorno de um assinante telex distante.

WWNWS =  Um serviço estabelecido pela IMO e IHO com o propósito de coordenar as transmissões rádio de avisos aos navegantes e outras infomações necessárias em determinadas áreas geográficas.

 SERVIÇOS INMARSAT

Alerta de Socorro  Navio /Terra.

O sistema INMARSAT possibilita prioridade de acesso para os canais de comunicações por satélite em situações de emergência.  Cada SES é capaz de iniciar uma mensagem de " solicitação" com prioridade de socorro ( Chamada INMARSAT prioridade 3).  Qualquer mensagem de solicitação com a indicação da prioridade de socorro é automaticamente reconhecida pela CES, e um canal do satélite é instanteamente designado para o evento. Caso todos os canais do satélite estejam ocupados, um deles será pré-adquirido e alocado ara a SES que iniciou a chamda de prioridade de socorro. O processamento de tais chamadas é completamente automático e não envolve qualquer intervenção humana. O pessoal da CES, entretanto é notificado da recepção através de alarmes de audio e visual e que somente são desarmados manualmente para assegurar o correto tratamento das solicitações de prioridade de socorro, a NCS em cada região oceânica automaticamente monitora o processamento de tais chamadas por todas as outras  CES naquela região.

Caso ocorra qualquer anormalidade no processamento , a NCS tomará a ação apropriada para estabelecer a conexão ponto a ponto.  Se a chamada de socorro for direcionada, a NCS da região aceitará a chamada de socorro.

A  CES de posse da mensagem de socorro, transmitirá automaticamente e com prioridade para o Centro de Coordenação de Resgate ( RCC) apropriado, através de interconexões seguras de comunicações, utilizando-se de linhas ou redes públicas comutadas, tais como: telex, telefone ou fac-simile.

A iniciação de uma mensagem de prioridade e socorro na maioria das SES é de maneira simples para os componentes da tripulação do navio. Através do uso  de um botão de socorro, o equipamento instantaneamente transmitirá a mensagem  prioritária de socorro, possibilitando uma conexão automática direta e assegurada para uma competente autoridade de busca e salvamento, com isso será evitado a necessidade do operador da SES de selecionar ou discar o  número do telex ou telefonico do RCC e eliminará um possível erro humano. O estabelecimento dessa conexão ponto a ponto processa-se em poucos segundos automaticamente.

A mensagem prioritária de socorro é enviada em um formato padronizado constando a indentificação do proprio navio, sua posição atualizada.

 

ALERTA DE SOCORRO TERRA/ NAVIO.

Para grupos de navios com equipamentos INMARSAT mas sem capacidade de recepção do serviço INMARSAT SafetyNET, estes alertas podem ser executados nos seguintes modos:

 

 a) Chamadas para todos os navios.

Neste caso todos os navios que estejam na região oceânica interessada, serão chamados. Nota-se , entretanto , que devido as largas zonas cobertas pelos satélites geoestacionários, tal alerta não é muito eficiente, embora possa ser justificado sob circunstâncias excepcionais.

b) Camadas em área geográfica.

São chamadas para navios que estejam navegando em uma área geográfica definida.

Cada região coberta por um satélite é subdividida em áreas menores e os limites dessas áreas são baseadas na áreas de navegação ( NAVAREAS), havendo para cada área um unico código de acesso de dois digitos  As SES serão automaticamente reconhecidas e acessadas nas chamadas para a área geográfica, somente se o apropriado código de área tiver sido colocado corretamente pelo operador da SES; ou

c) Chamadas em grupo para navios selecionados.

Este serviço é proporcionado por um número de CES no modo operador-assitido e permite alerta para um predeterminado grupo de navios. Tal serviço pode ser bastante proveitoso para alertar por exemplo: Unidades de busca e salvamento ( SAR ).

ALERTA DE SOCORRO TERRA/NAVIO ATRAVÉS DO SISTEMA INMARSAT SafetyNET.

Quando o equipamento INMARSAT de bordo está conectado ao receptor EGC é assegurada a recepção de mensagens através do serviço INMARSAT SafetyNET internacional, inclusive mensagens de alerta de socorro terra/navio. Quando o equipamento constatar que está recebendo uma mensagem de socorro, soará um alerme audível, esse alarme somente poderá ser desarmado manualmente.

 

COMUNICAÇÕES COORDENADAS DE BUSCA E SALVAMENTO.

Para a coordenação e controle das operações SAR, os RCC necessitam ter comunicações tanto com o navio em perigo quanto com as unidades participantes da operação. Os métodos e modos de comunicação ( terrestre, satélite , telefone, telex) a serem usados estarão condicionados a capacidade disponível a bordo do navio em perigo e das unidades assistentes.

Aqueles navios que estiverem equipados com INMARSAT , poderão usar as vantagens do sistema pela rapidez e comunicações seguras, inclusive recepção de informações de segurança marítima ( MSI).

É importante ara o GMDSS uma segura interligação dos RCC, posto que uma mensagem de socorro pode ser recebida por um RCC milhares de milhas de distância de onde a assistência é necessária e este pode não ser o RCC mais adequado para provê-la.  Neste caso , pronta retransmissão da mensagem de socorro para o RCC apropriado é essencial e qualquer recurso de comunicações deverá ser usado.

Para aumentar a rapidez e a segurança na comunicações inter-RCC , alguns tem instalado equipamentos INMARSAT tipicos das SES, capacitando estes centros de se utilizarem do sistema INMARSAT.  Tal facilidade é bastante proveitosa para interconexão a longa distância das organizações SAR, especialmente , quando as linhas ou redes públicas comutadas estão indisponíveis ou inseguras.

 

COMUNICAÇÕES  SAR NA CENA DE AÇÃO.

 

São as comunicações entre o navio em perigo e as unidades assistentes, e entre as unidades SAR e o comandante da cena de ação, ou comandante da busca de superfície ( CSS) e são normalmente comunicações a curta distância  conduzidas nas frequências de socorro e segurança em VHF ou MF do GMDSS.

Os navios com equipamentos INMARSAT podem, se necessário, usar comunicações satélite como complemento ara suas facilidades em VHF e MF.

 

PROMULGAÇÃO DE MSI ( VIA SERVIÇOS INMARSAT SafetyNET)

No sistema INMARSAT a promulgação de MSI é a realizada de acordo com os recursos do sistema IMARSAT SafetyNET. Acoplando-se o receptor EGC ao equipamento INMARSAT  A/B  ou  C , pode-se receber as radiodifusões SafetyNet.

 

RADIOCOMUNICAÇÕES GERAIS.

O  sistema INMARSAT fornece aos navios no mar os mesmos tipos e qualidades das modernas comunicações  disponíveis em terra.  Uma SES tem a capacidade de efetuar conexão automática sem atraso, usando comunicações multimodais de alta qualidade. Teleimpressoras, unidades mostradoras de vídeo (VDU) , aparelhos telefônicos , máquinas fac-símile e equipamento de dados, podem servir como equipamentos periféricos para as SES.

A qualidade e a disponibilidade das radiocomunicaçoes em geral, oferecidas pelo sistema INMARSAT, permite ao proprietário do navio consultar e procurar obter conhecimento de qualquer matéria, se de natureza comercial ou de segurança.

 

BALIZA RADIOINDICADORA DE POSIÇÃO EM EMERGÊNCIA ( EPIRB) NA BANDA L.

As EPIRB satélite que operam na banda L através do sistema INMARSAT , podem ser usadas como um recurso de alerta de socorro para os navios que operam na áreas marítimas A1, A2 e A3, como uma alternativa a EPIRB satélite em 406 MHZ, mencionada mais adiante.

O conceito básico do sistema de EPIRB satélite na banda L , consiste de um sinal de socorro transmitido de uma EPIRB satélite com flutuação livre na frequência de 1,6GHZ ( banda L), o qual é retransmitido pelo satélite INMARSAT para uma CES, dotada de unidades de recepção e processamento (RPU).  Essas CES são conhecidas como CES INMARSAT-E.  Atualmente existem as seguintes CES IMARSAT-E  em condições de receber o sinal EPIRB de 1,6GHZ e processar a decodificação do sinal em funções das seguintes  regiões  oceânicas:

 

Região Oceânica                  Localização                                 País.

AOR-E                             Odessa Raisting                      Ucrânia Alemanha

 

AOR_W                    Niles Canyon ( Califórnia)                      USA

 

IOR                                   Perth Odessa                            Austrália USA

 

 

POR                    Perth Niles Canyon ( Califórnia)              Austrália USA

 

 

 

Após a ativação , a EPIRB de 1,6GHZ transmitte um sinal de socorro contendo a identidade da estação do navio com a informação da posição e informações adicionais que podem ser usad para facilitar a busca. A transmissão é repetida num ciclo de serviço  pré-selecionado.

A CES-INMARSAT-E após decodificar o sinal da EPIRB , retransmitir´´a o mesmo parea o rcc associado, o qual tomará a ação para a operação SAR.

As principais características técnicas da EPIRB de 1,6GHZ são:

 

Frequência da transmissão:  1,6GHZ.

Potência de transmissão 1 Watt ( nominal )

Polarização da antena: Circular

Velocidade de modulação: 32 bauds

Tempo total de transmissão:  40 minutos

Número de transimissões: 4

Transmite 20 alertas simultâneamente no período de 10 minutos ( 1 transmissão).

Deve ser lançada na faixa de 70º N a 70ºS de latitude

Pode ser ativada manualmente ou automaticamente.

 

SISTEMA COSPAS-SARSAT.

O sistema COSPAS-SARSAT  é um sistema por satélite para auxílio SAR, designado para localizar balizas de socorro que transmitam nas frequências 121.5 MHz ou 406 MHz.  É planejado para servir a todas as organizações no mundo com responsabilidades nas operações SAR no mar, no ar ou na terra. É formado por organizações  do Canadá , França, Estados Unidos e Rússia em forma de consórcio internacional.

Este sistema tem demonstrado que a detecção e localização de sinais de socorro pode ser facilitados pelo monitoramento global baseado em satélites em baixa altitude, em órbitas próximas aos polos. O sistema não permite tráfego de comunicações. 

A condução de uma EPIRB satélite de flutuação livre  operando na frequência de 406 MHz do sistema COSPAS-SARSAT  é obrigatória para todos os navios sujeitos a convenção SOLAS/1974 , a não ser que, como alternativa o navio conduza uma EPIRB satélite de 1,6 GHz.

 

CONCEITO GERAL DO SISTEMA.

Existem no momento três tipos de balizas satélites denominadas:

ELT -      Transmissores localizadores de emergência ( aéreo ).

EPIRB - Balizas radioindicadora de posição em emergência ( Marítima).

PLB - Balizas localizadoras de pessoas ( Terrestre).

Essas balizas transmitem sinais que são detectados pelos satélites em órbita polar COSPAS-SARSAT equipados com madmeuados receptores/processadores. Os sinais são então retransmitidos para uma estação receptora em terra, chamada terminal local do usuário ( LUT) , a qual processa os sinais para determinar a localização da baliza. O alerta é então retransmitido juntamente com dados da localilzação e outras informações , via um centro de controle da missão         ( MCC), ou para um RCC nacional , para outro MCC ou para uma autoridade SAR apropriada para iniciar as atividades SAR.

A mudança de doppler ( usando o movimento relativo entre o satélite e a baliza) é usada para localizar as balizas. A frequência portadora transmitida pela baliza é rasoavelmente estável durane o período de mútua visibilidade do satélite e baliza. As frequências correntemente em uso são 121.5 MHz ( frequência internacional de socorro areronáutico) e 406,025 MHz. As balizas de 406 MHz sçai naus sofisticadas que as balizas de 121,5 MHz por causa da inclusão dos códigos identificadores nas mensagens. Para otimizar a localização doppler, uma órbita proximo a pelar em baixa altitude é usada.

A altitude da órbita dos satélites russos COSPAS é aproximadamente 1000Km, enquanto que dos satélites americanos SARSAT é cerca de 850Km .

A baixa altitude resulta na necessidade de baixa potencia de subida, numa pronunciada mudança doppler, e curtos intervalos entre as sucessivas passagens.

A órbita próximo a polar resulta numa completa cobertura global em um período de tempo.

 O conceito de localização doppler provê duas posições para cada baliza:  a posição verdadeira e sua imagem espelhada relativa ao acompanhamento terrestre do satélite. Esta ambiguidade é resolvida por cálculos que levam em conta a rotação da terra.

Se a estabilidade de frequência da baliza é boa o suficiente, tal como as balizas de 406 MHz que são designadas para este propósito, a solução verdadeira é determinada sobre uma simples passagem. No casodas balizas de 121,5 MHz , a ambiguidade é resolvida pelo resultado na segunda passagem, se a primeira tentativa for sem sucesso. O melhor desempenho da EPIRB satélite de 406 MHz é a razão desses equipamentos serem selecionados oficialmente pela IMO para emprego no GMDSS.

 

MODOS DE COBERTURA.

 O sistema COSPAS-SARSAT implementa dos modos de cobertura para a detecção e localização das balizas: o modo em tempo real e o modo de cobertura global. Amos sistemas de balizas de 121,5 MHz e 406 MHz operam no modo em tempo real, enquanto somente o sistema de baliza em 406 MHz opera no modo de cobertura global.

Modo em Tempo Real 125,5 MHz - Neste modo, uma LUT e as EPIRB 121,5 MHz deverão estar no mesmo campo de visão ( footprint ) do satélite. Com isso o sinal em 121.5 MHz será retransmitido por um repetidor a bordo do satélite diretamente para a terra, onde a LUT o receberá e processará. Por não haver grande número de LUT espalhadas pelo mundo, o modo de cobertura em tempo real é improvável de ser obtido.

Modo em Tempo Real 406 MHz - Uma vez que o satélite receba os sinais da EPIRB satélite 406 MHz, a mudança de doppler é medida e os dados digitais da baliza , que incluem a identificação do navio, posição, tempo, formatada com dados digitais  e transferidas para o repetidor de ligação de descida para transmissão em tempo real para qualquer LUT no campo de visão do satélite. Os dados são simultaneamente armazenados no quadro de memória do satélite para futura transmissão no modo de cobertura global.

Modo de Cobertura Global 406 MHz -  O sistema em 406 MHz provê cobertura global pela armazenamento dos dados a bordo do satélite, para futura transmissão e consequente recepção pelas LUT. Conclui-se assim que uma EPIRB 406 MHz pode portanto ser localizada por todas as LUT que estejam opoerando.

SEGMENTO ESPACIAL.

O sistema COPAS-SARSAT conta atualmente com 6 satélites operacionais, orbitando próximos aos polos em baixa altitude.

A instrumentação SAR a bordo dos satélites COSPAS  - SARSAT que operam nos seguintes modos são:

Em tempo real:  repetidor em 121,5 MHz , e processador de dados em 406 MHz e conexão de descida.

Cobertura global: transmissor em 406 MHz de dados armazenados.

O equipamento a bordo do satélite consiste dos seguintes sub-sistemas básicos:

- receptor de 121,5 MHz

- receptor / processador de 406 MHz e unidade de memória.

- demodula as mensagens digitais recebidas das balizas.

  FUNÇÕES:

- mede a frequência recebida

- rotula o tempo medido.

Todos esses dados incluídos na forma de sinal de saída, são modulados para a conexão de descida para as LUT. A forma do sinal é transmitida a 2400 bits/seg no modo em tempo real e também armazenado na memória para futura transmissão pelo modo de cobertura global, na mesma velocidade acima.

- transmissor de conexão de descida 1544,5 MHz transmite os dados dos sinais das EPIRB 121,5 MHz e EPIRB de 406MHz, com os dados digitais para as LUT.

 

TERMINAL LOCAL DO USUÁRIO (LUT ).

Recebe e decodifica o sinal da EPIRB para identificação da mesma e em seguida envia estes dados para o MCC apropriado.

Existem dos tipos de LUT: as que processam sinais de 121,5 MHz e as que processam sinais de 406 MHz, e as que somente processam sinais de 406 MHz.

 

CENTRO DE CONTROLE DA MISSÃO ( MCC).

Os MCC tem sido instalados em cada país operando pelo menos uma LUT, suas principais funções são: coletar, armazenar e classificar os dados provenientes das LUT e de outros MCC, e prover tais dados para os RCC apropriados através das redes SAR. A maior parte dos dados obtidos consiste no seguinte:

a) Informação de alerta que são derivadas das informações das EPIRB. Ressalta-se que os dados da EPIRB 121,5 MHz são apenas para localização da baliza; e

b) Informação do sistema

Consiste de dados entabulados usados para determinar as localizações das balizas, o estado corrente de todos os sub-sistemas e coordenação das mensagens requeridas para operar o sistema e mantê-lo com eficiência de operação.

 

EPIRB SATÉLITE 121,5 MHz.

121,5 MHz é uma frequência de socorro do serviço móvel aeronáutico.

São EPIRB usadas a bordo de aeronaves e navios, devem atender especificações baseadas nos padrões da Organização Internacional de Aviação Civil          ( ICAO). Possibilitam que as unidades SAR se orientem na direção das EPIRB, bem como podem ser monitoradas por aeronaves que as sobrevoem.

Os seus sinais de socorro somente proporcionam a localização da EPIRB.

 

EPIRB SATÉLITE 406 MHz.

O desenvolvimento das EPIRB satélite 406 MHz tem sido empreendido para superar certas falhas do sistema EPIRB satélite de 121,5 MHz.

As novas EPIRB são especificamente designadas para detecção satélite e localização doppler e incluem os seguintes aspectos:

Melhor precisão de localização e resolução de ambiguidade ( habilidade do sistema em selecionar e localização " verdadeira" melohr que a " espelhada")Um

- possibilitar um aumento na capacidade dos sistema, isto é, um maior número de balizas pode ser processado quando transmitido simultâneamente no campo de visão do satélite.

- cobertura global.

-identificação única de cada baliza.

-inclulsão da informação de socorro.

Um importante aspecto das novas EPIRB 406 MHz são a inclusão de mensagens codificada digitalmente, que podem proporcionar  na informação o país de origem da unidade em perigo, indentificação do navio ou aeronave, natureza do socorro e, além disso a EPIRB sendo codificada de acordo com o protocolo de de localização marítima, a posição do navio em perigo é determinada como se o fosse pelos seus equipamentos de navegação.

A maior parte das EPIRB satélite são como é recomendado balizas que operam em duas frequência: 125,5  e 406 MHz , embora a inclusão da frequência de 121,5 MHz não seja obrigatória.

A transmissão em 121,5 MHz nas em duas frequências, tem a função de orientar as unidades SAR equipadas adequadamente para receber este sinal, para localização da EPIRB , permitindo também que uma aeronave que esteja sobrevoando  possa monitorar seu sinal.

Considerando que os transponderes radar ( SART ) de 9 GHz, que estão previstos pra substituir a partir de 1 de fevereiro de 1995 as EPIRB´s de 125,5 MHz , possuem um limitado alcance de operação de cerca de 5 milhas nauticas , considerações já estão sendo levadas em conta no sentido de exigir que todas as EPIRB´s satélites marítimas operem nas frequências de 121,5 e 406 MHz.

As principais características técnicas da EPIRB´s 406 MHz são:

- podem ser ativadas manualmente ou automaticamente.

- transmitem pulsos em radiofrequência ( RF) , com duração aproximadamente de 0,5 seg a cada 50 seg.

- potencia de transmissão de 5Watts.

- suportam temperaturas de -20º C a + 55ºC.

- são á prova dágua até cerca de 10m de profundidade.

- tempo de autonomia da bateria - cerca de 48 horas a -20ºC e cerca de 100 horas a + 20ºC .

- suportam velocidade do vento até 100 nós.

possuem uma luz estroboscópica branca que emite 52 lampejo/minutos.

SISTEMA DE CHAMADA SELETIVA DIGITAL ( DSC).

A chamada seletiva digital é parte integral do GMDSS e é usada como transmissor de alerta de socorro provenientes dos navios e com transmissor associado aos recibos  provenientes das estações costeiras. Também é usado pelos navios e estações  costeiras para retransmissão de alertas de socorro e para outras chamadas de urgência e segurança.

O sistema DSC é um sistema síncrono suando dez unidades de código de detecção de erro. A informação na chamada é apresentada como uma sequência de sete unidades de combinações binárias. É utilizado nas faixas de frequência de VHF , MF e HF.

As classes de emissão do sistema DSC são:

- em MF/HF : - FIB ( modulação em frequência, telegrafia de teletipo por manipulação de rotação de frequência, sem modulação de audio-frequência) ou J2B ( modulação em amplitude, telegrafia de teletipo com portadora suprimida).

- em VHF: modulação em frequência com mudança de frequência som a sub-portadora modulada.

 

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO DSC.

 O conteúdo da chamada DSC inclui:

- o endereço numérico da estação ( ou estações ) para a qual a chamada é transmitida e que se constitui em 9 dígitos ( os tres primeiros identificam o país de origem e os demais a identificação da estação).

- a própria identificação da estação que está transmitindo ( também 9 dígitos) e,

- a mensagem que contém diversos campos de informação indicando o propósito da chamada.

Existem vários tipos de chamdas de DSC disponíveis, sendo geralmente chamadas relacionadas com socorro, urgência e segurança ou chamadas relativas a correspondência pública, com caráter comercial, adminstrativo ou particular.

O recebimento de uma chamada DSC por uma estação receptora é acomponhado por um adequado mostrador ou por impressão do endereço com ( 9 dígitos), a própria identificação da estação transmissora ( 9 digitos) e o conteúdo da mensagem DSC , junto com um alarme audível ou visual ou ambos para certas categorias de chamadas( Ex: chamadas relativas a socorro, urgência e segurança). Estes alarmes somente podem ser desarmados manualmente.

A velocidade de transmissão da chamada DSC é de: 100 baud em MF e HF ,  e 1200 baud em VHF, sendo baund = bit/seg.

Exemplo de indentificação no DSC:

NM FROTAMANAUS; 7100072000   - Código 710 alocado para o Brasil no DSC.

As frequências usadas no DSC são:

- para o socorro , urgência e segurança ( SIMPLEX)

VHF -  Canal 70 ( 156, 625 MHz)

MF -  2.187,5 KHz.

HF - 4.207,5KHz , 6.312,KHz, 8.414,5 KHz, 12.577 KHz, 16.804,5 KHz.

 

- para a correspondência pública

VHF - Canal 70 - Simplex.

MF/HF - até 128 pares de frequência - DUPLEX.

A fim de aumentar a probabilidade da chamada de socorro do DSC ou na retransmissão de socorro pelo DSC ser recebida, ela é repetida diversas vezes na forma de " tentativa" de chamada de socorro.

Em MF e HF dos tipos de tentantivas de chamada de socorro podem ser usados, com uma tentativa de chamda em uma simples frequência ( cinco chamadas DSC de socorro consecutivas, em uma frequência ( cinco chamadas DSC de socorro consecutivas, em uma frequência) ou uma tentativa de chamada em multi-frequência ( seis chamadas DSC de socorro consecutivas, dispersadas sobre qualquer das seis frequências do sistema DSC.

As várias chamadas relacionadas a socorro pelo DSC sção especificadas a seguir , junto com a descrição do conteúdo da mensagem, cada chamada DSC também conté outra informação que não é mostrada para a estação receptora, mas que é usada para assegurar a integridade técnica do sitema DSC.

 

CHAMADAS DE SOCORRO ( ALERTA ).

As chamadas de socorro no DSC, transmitidas por um navio em perigo, serão recebidas por navios e estações costeiras equipados adequadamente e que estejam dentro do alcance da propagação da fequência rádio usada.

Uma chamada de socorro contém vários itens de informações , inclusive a própria identificação do navio em perigo ( 9 digitos), que será mostrada para a estacão receptora.  Esta informação de identificação própria pode estar automaticamente inserida na chamada de socorro ou inserida pelo operador antes da transmissão. Quando o tempo não permitir a inserção de qualquer informação, será incluído automaticamente a expressão " default " .

 

RECIBO DE SOCORRO.

As retransmissões de socorro no DSC são transmitidas nas duas situações seguintes:

a) por uma estação costeira para alertar os navios na área do incidente de perigo. Tal como uma retransmissão deverá  ser endereçada, como apropriado, poara todos os navios, poara um selecionado grupo de navios ou para um específico navio.

b) por uma estação de navio para uma apropriada estação costeira, se tiver recebido uma chamada de socorro DSC em uma frequência  de HF e não ocorrer o recebimento pela estação costeira dentro de três minutos.

A retransmissão de socorro é transmitida como tentativa de chamda por uma frequência simples ou uma multi-frequência.

Se um navio ao receber uma retransmissão de socorro pelo DSC endereçada para os navios em uma área geográfica particular, ocorrer de o mostrador ou o impressor e o alarme não serem ativados , mostra que as coordenadas geográficas, inseridas manualmente ou por interface de navegação, na estação de recepção do navio, com o equipamento processador do DSC , apresenta o navio fora da área geográfica endereçada.

 

RETRANSMISSÃO DE SOCORRO.

As retransmissões de socorro no DSC são transmitidas nas duas situações seguintes:

a) por uma estação costeira para alertar os navios na área do incidente de perigo. Tal como uma retransmissão deverá ser endereçada, como apropriado, para todos os navios , para uma selecionado grupo de navios ou para um específico navio.

b) por uma estação de navio para uma apropriada estação costeira , se tiver recebido uma chamada de socorro DSC  em uma frequência de HF e não ocorrer o recebimento pela estação costeira dentro de tres minutos.

A retransmissão de socorro é transmitida como tentativa de chamda po uma frequência simples ou uma multi-frequência.

Se um navio ao receber uma retransmissão de socorro pelo DSC, endereçada para navios em uma área geográfica particular, ocorrer de o mostrador ou o impressor e o alarme não serem ativados, mostra que as coordenadas geográficas inserida manualmente ou por interface de navegação , na estação de receptção do navio, com o equipamento processador do DSC , apresenta o navio fora da área geográfica endereçada.

 

REPETIÇÕES DE CHAMDA DE SOCORRO PELO DSC E TRANSMISSÕES DE RECIBO.

 

 

 

O equipamento DSC MF/HF a bordo dos navios possibilita que se sintonize as frequências de socorro para recepção através de varredura automática nestas faixas ( uma frequência de MF e cinco de HF ). Ao receber uma chamada de socorro em uma das frequências varrida, o equipamento trocará naquela frequência e aparecerá no mostrador o valor da mesma.

 

RECEPÇÃO DAS CHAMADAS DSC.

 O equipamento  DSC MF/HF a bordo dos navios possibilita que se sintonize as frequências de socorro para recepção através de varredura automática nestas faixas ( uma frequência de MF e conco de HF) . Ao receber uma chamada de socorro em uma das frequências varridas, o equipamento trocará naquela frequência e aparecerá no mostrador o valor da mesma.

É recomendável que as estações costeiras sejam capazes de receber mais que uma chamada relativa a socorro por DSC, simultaneamente, nas diferentes frequências, e por conseguinte receptores com varredura automática não devem ser usados nestas estações.

 

EQUIPAMENTOS DSC EMBARCADOS EM NAVIOS.

 

Um unidade de controle DSC juntamente com adequados equipamentos rádio VHF ou MF/HF , proporciona um completo sistema radio embarcado cem navio para operação manual ou automática dentro do sistema DSC, para uso nos serviçoes móveis marítimos.

A unidade de controle consiste de um MODEM ( modulador/demodulador) e um codificador para produzir os sinais DSC.  Possui também uma unidade central de processamento ( CPU) para criar os diferentes formatos de chamada , etc...

Além disso , a unidade inclui uma sub-unidade de interfaceamento que possibilita  o controle automático do canal do equipamento radio VHF conectado , impressora de mensagens e arquivo de dados ( por exemplo: dados do equipamento de navegação do bordo do navio).

A unidade também contém um alarme áudio que produz um alarme acústico quando a mensagem de SOS  DSC  é recebida.

A informação contida na mensagem DSC recebida é decodificada e mostrada no painel frontal do mostrador. A informação pode ser armazenada em uma memória interna.

Quando recebendo outras mensagens que não sejam as chamadas de socorro, urgência e segurança, a unidade de contrlole provê por uma transmissão automática o recibo da chamda recebida.

A transmissão de uma chamada de socorro pelo DSC de um navio em perigo, poode ser iniciada pela simples pressão do botão " DISTRESS" no painel de controle. A unidade de controle também provê uma função para inclusão de informação adicional concernente a situação de perigo, na mensagem de socorro.

Assim que iniciada a chamada de socorro, é automáticamente repetida a intervalos de cerca de 4 minutos até outra estação acusar o recebimento ou ser interrompida manualmente.

Com os controles do painel frontal, o operador pode compor diferentes tipos de mensagens DSC. No caso do VHF, para mensagens DSC individuais, para um estação costeira, o operador pode incluir na mensagem o número telefônico do assinante em terra, de 9 GHz assim preparando-se de antemão para o uso dos sistemas VHF semi-automáticos a serem implementados nas estações costeiras, no futuro.

Um registrador interno na unidade de controle capacita o operador armazenar números de identificação das estações costeiras com as quais o navio frequentemente opera,  bem como números telefônicos de assinantes em terra. Essas facilidades possibilitam ao operador usar formas abreviadas quando compondo mensagens DSC para as estações costeiras.

 

TRANSPONDER RADAR DE BUSCA E SALVAMENTO ( SART ).

É o principal recurso no GMDSS para localizar navios em perigo ou suas embarcações de sobrevivência, e sua condução a bordo dos navios é obrigatória.

O anexo IX apresenta o conceito básico do SART , que é praticamente o seguinte: po SART opera na banda de 9 GHz e pode ser ativado manualmente ou automaticamente quando colocado na água, ficando na posição de STAND BY . Ao ser interrogado por um radar embarcado em navio, que opere em 9 GHz e desde que sua antena esteja a uma altura de 15m, responderá o SART ao pulso radar do navio, para fora da posição do SART ao longo da linha de marcação. Neste caso o alcance de detecção é de pelo menos 5 milhas náuticas.  O SART também , ao ser interrogado por um radar embarcado em aeronave, operando com frequência de 9 GHz, com 10KW de potência de saída a 3.000 pés de altitude, responderá da mesma maneira a cerca de 40 milhas de distância. Ao aproximar-se do SART , a linha cm os 12 pontos tende a se expandir em arcos concêntricos, apresentando círculos concêntricos quando a cerca de 1 milha de distância do SART. Tal apresentação é bem pronunciada na tela do radar.

 

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO SART.

- É facilmente ativado poor qualquer pessoa;

- é equipado com recursos para evitar ativação inadvertida;

- é equipado com recursos visuais ou audíveis ou ambos , para indicar a correta operação e para alertar aos sobreviventes de que um radar detectou o SART.

- é resistente a pressão da água quando sujeito a choque térmico de 45ºC sob condições específicas  de imersão.

- é resistente a deterioração em prolongada exposição a luz solar;

- possui cor amarela ou laranja em toda a sua superfície, para facilitar a sua localização;

- a bateria tem capacidade para manter o SART na posição de STAND BY por 96 horas e para transmissão do transponder por 8 horas.

- suporta as seguintes faixas de temperatura ambiente de -20ºC a + 55ºC , armazenagem : de -30ºC a + 65ºC;

- a altura da antena do SART deve ser instalada a pelo menos 1m acima do nível do mar.

-as características hidrdinâmicas e o diagrama polar vertical da antena sendo onidirecional no plano horizontal, permitem ao SART responder aos radares de busca sob condições de pesadas vagas do mar e;

- operam com polarização horizontal para transmissão e recepção.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA MARÍTIMA ( MSI ).

 

O serviço de aviso aos navegantes em todo o mundo ( WWNWS) foi estabelecido pela Organização Marítima Internacional ( IMO ) e Organização Hidrográfica Internacional ( IHO) com o propósito de coordenar a transmissão de avisos aos navegantes para os navios denro das coordenadas das áreas geográficas estabelecidas para a navegação ( NAVAREA ). No GMDSS , o     WWNWS foi incluído nos sistemas desenvolvidos para a promulgação das informações de segurança marítima ( MSI ).

As MSI abrangem os avisos aos navegantes, os avisos e previsões metereológicos , as mensagens de alerta SAR e outras mensagens urgentes relacionadas a segurança da navegação . O anexo X apresenta o organograma do serviço de MSI internacional.

Os sistemas NAVTEX e INMARSAT safetyNET se utililzam das 16 NAVAREAS  exixtentes para planejamento , coordenação e promulgação dos seus avisos aos navegantes em NAVAREA.  O anexo XI apresenta as NAVAREA em todo o mundo. Pode se verificar que a NAVAREA V abrange a costa brasileira.

SISTEMAS DE RADIODIFUSÃO DE MSI NO GMDSS.

Automáticos:

- Sistema NAVTEX internacional

- Sistema INMARSAT SafetyNET internacional.

Manual:

- Sistema de radiotelegrafia em HF ( A1A ).

Este sistema manual em HF será progressivamente substituido pelos sistemas automatizados acima durante os períodos de implementação do GMDSS.

 

AVISOS AOS NAVEGANTES.

 

Existem três tipos:

-Avisos em NAVAREA

-Avisos costeiros

- Avisos locais.

Os avisos aos navegantes devem normalmente referir-se somente a uma área concernente, devem ser difundidos durante o período que estiverem em vigor ou até a informação se tornar disponível por outros meios e só devem ser cancelados pelo coordenador que os originou.

 

AVISOS AOS NAVEGANTES EM NAVAREA.

São informações detalhadas que os navegantes necessitam para uma navegação segura, incluem em particular as deficiências nos auxílios à navegação, bem como informações que possam requerer mudanças nas derrotas de navegação planejadas.

Estes avisos devem estar disponíveis nos portos, de preferência na forma impressa, para os navios que os demandarem.

O coordenador de NAVAREA é a autoriadade encarregada da coordenação ,coleta e emissão ( radiodifundida e impressa) dos avisos aos navegantes e dos boletins de avisos em NAVAREA (  lista de números em série dos avisos em NAVAREA em vigor).

Os avisos aos navegantes em NAVAREA são transmitidos em inglês, mas também podem ser em uma ou mais das linguas oficiais da ONU, a critério do coordenador de NAVAREA.

 

AVISOS AOS NAVEGANTES COSTEIROS.

Promulgam informações que são necessárias para a segurança da navegação     dentro de uma determinada região, principalmente para quem vem do mar para acessar um canal balizado ou área de espera de prático.

Quando a região é servida pela NAVTEX , este deve prover os avisos aos navegantes de toda a área de serviço de radiodifusão aprovada pela IMO, através da estação transmissora NAVTEX.

Quando a região não é servida pelo NAVTEX é desejável que sejam incluídos todos os avisos relevantes para as águas costeiras, até cerca de 250 milhas da costa na transmissão pelo sistema INMARSAT SafetyNET internacional.

Os avisos costeiros devem incluir, no mínimo, os tipos de informações exigidas para os avisos em NAVAREA.

O coordenador nacional é a autoridade responsável pela coordenação, coleta e emissão dos avisos costeiros e dos boletins de avisos costeiros.

Estes avisos devem ser transmitidos na lingua inglesa, podendo também usar a lingua nacional, adicionalmente.

 

AVISOS AOS NAVEGANTES LOCAIS.

Suplementam os avisos costeiros com detalhes dentro das águas interiores, incluindo os limites do porto, que não sejam do interesse dos navios que estão no mar e que não irão para aquele porto.

Estes avisos somente serão transmitidos na lingua nacional.

 

NUMERAÇÃO DOS AVISOS AOS NAVEGANTES.

 

 

Os avisos em cada tipo ( NAVAREA, COSTEIRO ou LOCAL )  devem ser numerados consecutivamente durante um ano, iniciando com o número 0001 ás 0000 horas HMG em 1 de janeiro. Se a numeração chegar a 9999 ainda no ano, retorna-se-á ao número 0001.

 

SISTEMA NAVTEX INTERNACIONAL.

A concepção do NAVTEX é apresentada no anexo XII.

É um sistema que transmite as MSI na lingua inglesa, na frequência de 518 KHz, por impressão direta em banda estreita ( NBDP ) , até cerca de 400 milhas da costa, com potência e horários pré-estabelecidos pelal IMO , a fim de evitar interferência mútua entre as estações NAVTEX, como é definido pela IMO.

Os coordenadores NAVTEX exercem controle das mensagens transmitidas por cada estação, de acordo com a informação contida em cada mensagem e a cobertura geográfica requerida.

Desde 1 de agosto de 1993 é obrigado que todos os navios que naveguem em áreas de serviços, NAVTEX , possuam um receptor NAVTEX. Este receptor é constituído de um micro-processador , de um decodificador e uma impressora.

É recomendável que, a fim de assegurar que todas as informações de segurança marítima necessárias tenham sido recebidas, o receptor NAVTEX do navio seja sintonizado pelo menos 8 horas antes de suspender, quando dentro da cobertura NAVTEX.

A IMO deixou a critério dos países membros, a adoção de serviços NAVTEX a nível nacional , com o emprego de uma das seguintes frequências:  490KHz ou 4.209,5 KHz.  O Brasil adotou por usar a de 4.209,5 KHz.

Os navios em NAVAREA e os costeiros que sejam de interesse para os navios na área, devem ser incluídos na transmissão NAVTEX .  Os avisos LOCAIS não são incluídos no NAVTEX.

O uso de abreviaturas deve ser mínimo e estritamente de acordo com a prática aceita internacionalmente. Exemplo: o uso do código internacional de sinais ( CIS ) e código Q.

 

FORMATO DAS MENSAGENS NAVTEX.

 

O anexo XIII apresenta o formato padrão das mensagens NAVTEX.

a) ZCZC

partida do grupo de mensagem , caracterizando que a mesma é por radioimpressão;

b) Código técnico: B1 B2 B3 B4

B1 - caracter de identificação das estaão transmissora, podendo ser de A a Z e alocado pela IMO.

B2 - caracter indicador de assunto usado no receptor para indentificar as diferentes classes de mensagens.  O indicador também é usado para rejeitar mensagens e identificar aquelas que por causa de sua importancia , não podem ser rejeitadas.

Caracteres indicadores de assunto

A = aviso aos navegantes.

B = avisos meteorológicos.

C = informação de gelo.

D = informação de busca e salvamento e avisos de ataque pirata.

E = previsões meteorológicas

F = mensagens de serviço de prático

G = mensagens DECCA

H = mensagens LORAN

I = mensagens OMEGA

J= mensagens SATNAV

L= avisos aos navegantes, em complemento a letra A

V

W= serviços especiais ( alocados pelo coordenador NAVTEX

Z= nenhuma mensagem em mãos da estação transmissora.

 

Mensagens que não podem ser rejeitadas poelo receptor NAVTEX

B34 e B$ - Número série referente a um grupo de assunto.

cada mensagem dentro de um grupo de assunto tem um número série que varia de 01 a 99.  Ao atingir  99 , a numeração é recomeçada em 01, excluindo os números das mensagens que estão em vigor. Esses números são alocados pelo coordenador NAVTEX pertinente.

a determinadas mensagens são alocadas  B3B4=00 .  O uso desse numero deve ser  estritamente controlado, visto que as mensagens que o usam devem sempre ser impressas.  O número 00 deve somente ser usado para mensagens importantes, tal como uma mensagem indicial de socorro. Mensagens de rotina e de serviço não devem usar  B3B4=00.

Hora de Origem.

 Constitui-se do grupo data, hora , mes e ano.

 

Exemplo:

28                14                 10              HMG          DEZ           94

DIA           HORA         MINUTO                         MES         ANO

 

d) Série de identificação + número consecutivo indentifica o tipo de aviso aos naveganntes.

 

NAVAREA , COSTEIRO ou LOCAL  e o número consecutivo dentro da série, em uma determinada estação transmissora NAVTEX.

Exemplo: NAVAREA III  0274.

 

e) Texto da mensagem.

O texto propriamente dito, pode conter abreviatura e sinais de códigos internacionais de uso geral.

f)  NNNN

Caracteriza o fim do grupo de mensagem em radioteleimpressão.

Exemplo de uma mensagem NAVTEX

ZCZC  T  A  27

281410  HMG DEZ 94

NAVAREA III 0274

Casco sosobrado  na posição : Latitude 23º  30´ S e longitude 043º W   NNNN.

 

PRIORIDADE DAS MENSAGENS NAVTEX.

 

Vital - para radiofusão imediata.

importante - para radiodifusão no próximo tempo disponível quanto a frequência não estiver sendo usada.

Rotina - para radiodifusão no próximo horário da tabela de transmissão.

As mensagens VITAL e IMPORTANTE necessitam ser repetidas , no mínimo, na próxima transmissão programada.

 

SISTEMA INMARSAT SAFETYNET  INTERNACIONAL.

O sistema de chamada em grupo concentrado ( EGC SafetyNET ) foi desenvolvido pelo INMARSAT , para permitir um serviço automatizado e global, capacitado no endereçamento de mensagens para um pré-determinado grupo de navios ou todos navios em ambas áreas geográficas variáveis ou fixas           ( NAVAREA).

O sistema é capaz de reunir as necessidades de radiodifusão dos avisos aos navegantes em NAVAREA, COSTEIROS ou LOCAIS, avisos e previsões meteorológicas e alertas de socorro terra/navio para qualquer região dentro da cobertura do satélite do INMARSAT.

Além de cobrir as áreas do meio do oceano, o sistema INMARSAT  SafetyNET pode também prover um serviço automatizado em águas costeiras, onde não haja o serviço NAVTEX ou onde a densidade de navegação é tão baixa para garantir a implementação deste serviço.

As mensagens SafetyNET originadas de uma informação registradas, são processadas em qualquer lugar do mundo e são transmitidas para a apropriada região oceânica coberta pelo satélite INMARSAT, via uma CES. Estas mensagens serão transmitidas pela CES de acordo com sua categoria:  socorro, urgência , segurança e rotina.

A  CES após receber estas mensagens, as encaminhará para a NCS daquela região oceânica , a qual direcionará aquelas mensagens para o satélite INMARSAT para a devida transmissão pelo INMARSAT SafetyNET.

A bordo dos navios, as mensagens SafetyNET serão recebidas através do receptor EGC acoplado ao equipamento INMARSAT-C , fazendo uso da antena onidirecional do equipamento.

O receptor EGC acoplado com sua própria antena funcionará do mesmo modo que o receptor NAVTEX , podendo ser usado para substituí-lo.

As serem recebidas mensagens de socorro e com categoria de urgência pelo SafetyNET , os alarmes visual e sonoro serão ativados e deverão ser desarmados manualmente.

Não há cobrança de taxas para recepção de mensagens poeloINMARSAT SafetyNET.

 

PRÁTICA ROTEIRO.

OPERAÇÃO DO INMARSAT A e C.

- Uso do arquivo de dados

- cadastramento de novos endereços

-programa de varredura de canais

- envio de uma mensagem utilizando o radiotelex

- chamada a uma estação costeira

- transmissão automática de uma mensagem

- como ligar o aparelho junto ao satélilte ( LOGIN)

- como escolher o satélite

- reconhecer a chegada de uma mensage ( EGC , SAFETYNET )

- envio de uma mensagem de perigo

- demonstração da unidade de tarifação

- verificação do estado do satélite a ser usado ( disponível ou ocupado )

- acesso aos dados do GPS através do computador

- verificação da situação de uma mensagem enviada ( STATUS )

- como desligar o aparelho junto ao satélite ( LOGOUT).

 

 OPERAÇÃO DO VHF / DSC.

- Programa de varredura de canais

armazenamento dos nº DSC dos demais navios

- chamada DSC bordo-bordo, normalmente utilizada em situações normais

-reconhecimento de uma chamada DSC casual ou de emergência

-retransmissão de uma chamada de DSC casual ou de emergência

-chamada DSC de emergência

- uso dos controles para acionamento rápido de uma chamada de DSC emergencial

- simulação de uma chamada radiotelefonica de emergência.

OPERAÇÃO DO MF / HF   DSC.

- Os mesmos intens da operação do VHF / DSC

- chamada DSC a uma estação terrestre

- teste do alarme de emergência.

 

OPERAÇÃO DO NAVTEX.

- Verificação do aparelho através do " AUTO TESTE "

- Demonstração de uma mensagem recebida

- Decodificação da mensagem.

 

OPERAÇÃO DO SART.

- Demonstração do posicionamento correto do aparelho ( a bordo e na baleeira )

- demonstração da operação dos controles do aparelho

- teste de verificação de bateria ( carga )

- reconhecimento da validade da bateria.

 

OPERAÇÃO DA EPIRB COSPAS - SARSAT.

- Como transportar corretamente o aparelho do seu suporte à baleeira;

- teste de verificação da bateria ( carga )

-reconhecimento das mudanças de controle:

OFF para TEST

TEST para AUTOMTIC

AUTOMATIC para MANUAL

MANUAL para OFF.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA COMUNICAÇÕES EM HF , MF , VHF ATRAVÉS DO EQUIPAMENTO DE CHAMDA SELETIVA DIGITAL ( DSC ).

Parte A - Instruções para os Navios.

Introdução.

- Procedimentos para comunicação em MF e VHF são descritos nas seções 1 a 5 do manual de operação.

- Os procedimentos para comunicações DSC em HF são em geral os mesmos do MF e VHF.  Condições especiais a serem levadas em consideração quando se faz as comunicações em DSC em HF, são descritas na seção 6  do manual de operação.

SOCORRO.

 

Transmissão do Alerta de Socorro pelo DSC.

Um alerta de socorro deve ser  transmitido se, na opinião do comandante, o navio  ou  uma pessoa ou pessoas estão em perigo e necessitam assistência imediata.

Um alerta de socorro pelo DSC deve tanto quanto possível incluir além da última posição conhecida do navio, a hora ( HMG ) desta posição obtida.  A posição e a hora pode ser incluidas automaticamente por um equipamento de navegação do navio ( exemplo: GPS, LORAN , DECCA ) ou podem ser inseridos manualmente.

O alerta de socorro pelo DSC é transmitido como se segue:

a) Sintonize o transmissor para o canal de socorro em DSC ( 2.187,5 KHz em MF e/ou canal 70 VHF).

b) Se o temp permitir, chavear ou selecionar no painel do equipamento DSC:

- a natureza do socorro

- a última posição conhecida do navio (  latitude e longitude )

- a hora ( em HMG ) que a posição foi obtida

- tipo da subsequente comunicação de socorro ( telefonia) de acordo com as instruções do fabricante do equipamento DSC, verificar o manual de operação.

c) Transmitir o alerta de socorro em DSC

d) Preparar-se para o subsequente tráfego de socorro sintonizando o transmissor e o receptor em radiotelefonia para o canal de tráfego de socorro na mesma banda , isto é , em 2.182KHz em MF, canal 16 em VHF, enquanto espera o recibo de socorro pelo DSC.

 

RECIBO DE UM ALERTA DE SOCORRO PELO DSC.

 Navios recebendo um alerta de socorro pelo DSC proveniente de outro navio devem retardar o recibo do alerta de socorro por um curto intervalo, se o navio está dentro de uma área coberta por uma ou mais estações costeiras, a fim de dar à estação costeira tempo para acusar o recebimento do alerta de socorro pelo DSC  primeiro.

Um navio recebendo um alerta de socorro de outro navio deve:

a) Preparar-se para receber a subsequente comunicação de socorro, sintonizando o receptor em radiotelefonia para a frequência de tráfego de socorro na mesma banda em que o alerta de socorro em DSC foi recebido, isto é , 2.182 KHz em MF, e canal 16 em VHF.

 

MAYDAY

Identificação do navio em perigo ( 9 digitos ), repetida 3 vezes.

 This is

Identificação ou indicativo de chamada do próprio navio, repetida 3 vezes

RECEIVED MAYDAY ou RRR  MAYDAY.

O recibo de um alerta de socorro DSC é normalmente feito poelas estações costeiras , somente se nenhuma outra estação pareça ter rebebido o alerta de socorro DSC, e a transmissão do alerta de socorro DSC continua, o navio deve então , em seguida, informar a uma estação costeira ou a uma estação terrena por quaisquer recursos praticáveis a bordo.

 

TRÁFEGO DE SOCORRO.

Ao receber o recibo do socorro em DSC, o navio em perigo deve começar o tráfego de socorro por radiotelefonia na frequência de socorro na frequência de 2.182 KHZ em MF , caso não tenha sucesso,  tentar utilizar o canal 16 VHF ) com se segue:

MAYDAY

This is

Identidade e indicativo de chamada ou outra identificação do navio.

A posição do navio se não incluida no alerta de socorro

A natureza do socorro e assistência procurada

Qualquer outra informação que possa facilitar o salvamento

MAYDAY.

 

RETRANSMISSÃO DE UM ALERTA DE SOCORRO DSC.

Um navio tomando conhecimento que outro navio está em perigo deve transmitir uma retransmissão de alerta de socorro em DSC se:

o navio em perigo não está ele próprio capacitado à transmitir o alerta de socorro

o Comandante do navio considera que além disso o socorro é necessário

A retransmissão de um alerta de socorro DSC é transmitida como se segue:

a) Sintonizar o transmissor para o canal de socorro DSC ( 2.187,5 KHz em MF , canal 70 em VHF)

b) Selecionar a formatação no equipamento DSC da chamada de retransmissão de socorro

c) Chavear ou selecionar no painel do equipamento DSC:

Todos os navios ou identidade da apropriada estação costeira ( 9 digitos )

a identificação do navio em perigo , se conhecida ( 9 digitos )

a natureza do socorro.

a ultima posição do navio em perigo, se conhecida

a hora que a posição do obtida ( em HMG )

tipo de subsequente comunicação de socorro DSC

d) Transmitir a retransmissão da chamada de socorro em DSC.

 

RECIBO DE UMA RETRANSMISSÃO DE UM ALERTA DE SOCORRO DSC RECEBIDA DE UMA ESTAÇÃO COSTEIRA.

As estações costeiras, após terem recebido e acusado o recibo de um alerta de socorro DSC, normalmente retransmitirão a informação recebida como uma retransmissão de chamada de socorro DSC, endereçada para todos os navios em uma específica área geográfica, um grupo de navios ou um específico navio.

Os navios recebendo uma chamada de retransmissão transmitida por uma estação costeira devem acusar o recibo da chamada por radiotelefonia no canal de  tráfego de socorro na mesma banda em que foi recebida a chamada de retransmissão , isto é, 2.182 KHz em MF, ou canal 16 em VHF.

O recibo é transmitido como se segue:

MAYDAY

- Os nove dígitos de indentidade ou chamada fonia ou outra identificação da estação costeira que chamou

This is

Os nove digitos de identidade ou chamada fonia ou outra identificação do próprio navio.

RECEIVED RELAY MAYDAY.

 

 

RECIBO DE UMA RETRANSMISSÃO DE ALERTA DE SOCORRO DSC RECEBIDA DE OUTRO NAVIO.

 Navios recebendo uma retransmissão de alerta de socorro de outro navio devem seguir o mesmo procedimento cmo para o recibo de um alerta de socorro, isto é, o procedimento apresentado na seção  1.2.

 

URGÊNCIA SEGURANÇA DE UMA EMBARCAÇÃO, AERONAVE E PESSOA.

Transmissão de Mensagens de Urgência.

Transmissão de mensagens de urgência  devem ser conduzidas em suas etapas:

a) Anúncio da mensagem de urgência

b) Transmissão da mensagem de urgência

O anúncio é conduzido pela transmisão de uma chamada de urgência DSC no canal de chamada de socorro ( 2.187,5 KHz em MF, canal 70 em VHF)

A mensagem  de urgência DSC pode ser endereçada para todas as estações ou para uma específica estação. A frequência na qual a mensagem de urgência será transmitida deve ser incluída na chamada de urgência DSC.

A transmissão de uma mensagem de urgência é conduzida com se segue:

 Anúncio

a) Sintonize o transmissor para o canal de chamada de socorro ( 2187,5 KHz em MF, canal 70 em VHF ).

b) Chavear ou selecionar o painel do equipamento DSC:

- chamada para todos navios ou os nove digitos de identidade de uma específica estação.

- a categoria da chamada ( urgência ).

- a frequência ou canal em que a mensagem de urgência será transmitida

- o tipo de comunicação em que a mensagem de urgência será dada ( radiotelefonia) de acordo com as instruções do fabricante do equipamento DSC.

c) Transmitir a mensagem de urgência DSC.

 

TRANSMISSÃO DA MENSAGEM DE URGÊNCIA.

a) sintonize o transmissor para a frequência ou canal indicado na chamada de urgência DSC;

b) transmita a mensagem de urgência como se segue:

PAN PAN , repetido 3 vezes.

Todas as estações ou estação chamada, repetido 3 vezes.

- This is

- Os nove digitos de identificação e a chamada da fonia ou outra identificação do próprio navio.

|- O texto da mensagem de urgência.

 

RECEPÇÃO DA UMA MENSAGEM DE URGÊNCIA.

Navios recebendo uma chamada de urgência DSC anunciando uma mensagem de urgência endereçada a todos os navios , não devem acusar o recibo da chamada DSC, mas devem sintonizar o receptor de radiotelefonia na frequência indicada na chamada e escutar a mensagem de urgência.

 

SEGURANÇA.

Transmissão de mensagens de segurança devem ser conduzidas em duas etapas:

a) anúncio da mensagem de segurança

b) transmissão da mensagem de segurança

|O anúncio é conduzido pela transmissão da chamada de segurança DSC do canal de chamada de socorro DSC ( 2.187,65 KHz em MF, canal 70 em VHF).

A mensagem de segurança é normalmente transmitida no canal de tráfego de segurança e socorro na mesma banda em que a chamada de segurança foi enviada, isto é , 2.182 KHz em MF, canal 16 em VHF.

A chamada de segurança DSC pode ser endereçada para todos os navios em uma específica área geográfia ou para uma específica estação.

A frequência em que a mensagem de segurança será  transmitida deve ser incluída a chamda de segurança DSC.

A transmissão de uma mensagem de segurança é enviada como se segue:

 

Anuncio

a) Sintonizar o transmissor para o canal de chamada de socorro DSC ( 2.187,5KHz em MF, canal 70 em VHF)

b) Selecionar o apropriado formato de chamada no equipamento DSC ( todos os navios, chamada de área ou chamada individual)-

c) Chavear ou selecionar no painel do equipamento DSC:

- a área  específica ou os 9 digitos da identidade da estação específica se apropriado.

- a categoria da chamada ( segurança)

- a frequência ou canal em que a mensagem de segurança será transmitidas

- o tipo de comunicação em que a mensagem de segurança será dada ( radiotelefonia); de acordocom as instruções do fabricante do equipamento DSC.

 

TRANSMISSÃO DA MENSAGEM DE SEGURANÇA.

a) Sintonizar o transmissor para a frequência ou canal indicado na chamada de segurança DSC.

b) Transmitir a mensagem de segurança como se segue:

- SECURITE repetido 3 vezes;

- Toda as estações ou estação chamada , repetida 3 vezes;

- This is;

- Os nove digitos de identidade e a chamda fonia ou outra identificação do próprio navio;

- O texto da mensagem de segurança.

 

RECEPÇÃO DA MENSAGEM DE SEGURANÇA.

Navios recebendo uma chamada de segurança DSC anunciando uma mensagem de segurança endereçada a todos os navios, não devem acusar o recibo da chamada DSC, mas devem sintonizar o receptor de radiotelefonia na frequência indicada na chamada de segurança e escutar a mensagem de segurança.

CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA.

Canais DSC para correspondência pública.

VHF.

O canal 70 no DSC em VHF é usado para os propósitos de segurança e socorro, bem como para correspondência pública ou estação costeira com DSC indicará o canal apropriado para proceder a ligação da correspondência pública ( radiotelefonia).

 

MF

Canais DSC nacionais e internacionais diferentes do canal de chamada de socorro e segurança 2.187,5 KHz são usados para chamadas em DSC MF para correspondência pública.

Os navios ao chamarem uma estação costeira pelo DSC em MF para correspondência pública devem preferencialmente usar um canal DSC nacional da estação costeira.

A frequência 2.177 KHz é também usada para chamada seletiva digital entre navios para comunicações em geral.

 

TRANSMISSÃO DE UMA CHAMADA DSC PARA CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA ENDEREÇADA A UMA ESTAÇÃO COSTEIRA OU OUTRO NAVIO.

a) sintonizar o transmissor para o canal DSC correspondente.

b) selecionar o formato para chamar uma específica estação no equipamento DSC.

c) chavear ou selecionar no painel do equipamento DSC.

- os 9 digitos de indentidade da estação a ser chamada

- a categoria da chamada ( rotina )

- o tipo de comunicação subsequente ( normalmente ) radiotelefonia

- um canal de trabalho proposto, se chamando outro navio. Proposta para um canal de trabalho não deve ser incluído em chamadas para uma estação costeira

- a estação costeira em seu recibo pelo DSC indicará o canal de trabalho vago, de acordo com as instruções do fabricante do equipamento DSC.

d) transmitir a chamda DSC.

 

REPETIÇÃO DE UMA CHAMADA.

Uma chamada DSC para correspondência pública pode ser repetida no mesmo ou em outro canal, se nenhum recibo tenha sido dado nao período de 5 minutos.

Outras tentativas de chamadas devem ser adiadas por pelo menos 15 minutos, caso o recibo ainda não tenha chegado.

 

RECIBO DE UMA CHAMADA E PREPARAÇÃO PARA A RECEPÇÃO DO TRÁFEGO.

Ao receber uma chamada DSC proveniente de uma estação costeira ou outro navio, um recibo DSC deve ser transmitido como se segue:

a) sintonizar o transmissor para a frequência de transmissão do canal DSC no qual a chamada foi recebida.

b) selecionar o formato do recibo no equipamento DSC.

c) transmitir o recibo indicando se o navio está apto a comunicar-se como proposto na chamada ( tipo de comunicação e frequência de trabalho).

d) se apto a comunicar-se como indicado, sintonizar agora o transmissor e o receptor em radiotelefonia para a frequência de trabalho indicada e preparar para receber o tráfego.

 

RECEPÇÃO DE UM RECIBO DE DEMAIS AÇÕES.

Quando receber um recibo indicando que a estação chamada está apta a receber o tráfego, preparar para transmitir o tráfego, como se segue:

a) sintonizar o transmissor e o receptor para o canal de trabalho indicado.

b) começar a comunicação no canal de trabalho pelo DSC:

- os 9 digitos de indentificação ou indicativo fonia ou outra indetificação da estação chamada.

- This is

- os 9 digitos de indentificação ou indicativo foinia ou outra identificação do próprio navio.

Normalmente será combinado com o navio realizar uma nova chamada um pouco mais tarde, no caso de recibo da estação costeira indicar que a mesma nao está apta a receber o tráfego imediatamente.

No caso do navio em resposta a uma chamada de outro navio, receber um recibo indicando que o outro navio nçao está apto a receber o tráfego imediatamente, normalmente será combinado entre os navios os momento de chamada, assim que o primeiro estiver pronto para receber o tráfego.

 

TESTANDO O EQUIPAMENTO USADO PARA SOCORRO E SEGURANÇA.

 

Testes na frequência exclusive de 2.187,5 KHz para chamdas de socorro e segurança pelo DSC, devem ser evitadas tanto quanto possível pelo uso de outros métodos.

Nenhum teste de transmissão deve ser feito em chamadas  no canal 70 no DSC VHF.

Chamadas de teste devem ser transmitidas por uma estação de navio e acusados os recibos por uma estação costeira chamda. Normalmente não deve haver, além disso, comunicações entre as duas estações envolvidas.

Uma chamada de teste para uma estação costeira é transmitida, como se segue:

a) sintonizar o transmissor para a frequência pelo DSC , 2.187,5 KHz.

b) chavear ou selecionar o formato da chamada de teste no equipamento DSC , de acordo com as instruções do fabricante do equipamento DSC.

c) transmitir a chamada DSC após checar tanto quanto possível que nenhuma chamada esteja em curso naquela frequência.

e) aguardar pelo recibo, passado pela estação costeira chamda.

 

CONDIÇÕES ESPECIAIS E PROCEDIMENTOS PARA COMUNICAÇÃO DSC EM HF.

Geral

Os procedimentos para comunicações DSC em HF são com algumas adições descritas nas seções 1 a 5, deve ser dada quando efetuando comunicações DSC em HF.

 SOCORRO

TRANSMISSÃO DE UM ALERTA DE SOCORRO PELO DSC.

 O alerta de socorro pelo DSC deve ser enviado para as estações costeiras - por exemplo, nas áreas marítimas A3 e A$ em HF - e em MF e/ou VHF para outros navios nas proximidades.

O alerta de socorro pelo DSC deve, tanto quanto possível , incluir a última posição conhecida do navio e a hora ( em HMG ) em que foi obtida.

Se a posição e a hora não são inseridos automaticamente, provenientes do equipamento de navegação ( EX: GPS ), estes podem ser inseridos manualmente .

ALERTA SOCORRO NAVIO - TERRA.

Escolha da banda de HF.

As características de propagação das ondas rárdio em HF na estação atual do ano e a hora do dia devem ser levados em conta quando for escolhida as bandas de HF para transmissão do alerta de socorro pelo DSC.  Deve-se utilizar o Mapa MUF para se obter a frequência ótima de trabalho ( FOT) .

Como regra geral o canal de socorro DSC na banda marítima de 8 MHz ( 8.414,5 KHZ ) pode em muitos casos ser uma primeira escolha apropriada.

A transmissão do alerta de socorro DSC em mais de uma banda de HF, normalmente aumentará a probabilidade de socorro da recepção do alerta pelas estações costeiras.

O alerta de socorro pelo DSC pode ser enviado em um número de bandas de HF em dois diferentes caminhos:

a) ou pela transmissão do alerta de socorro DSC em uma banda de HF, e aguardar por alguns minutos para receber o recibo de uma estação costeira;

se nenhum recibo for recebido no período de 3 minutos , o processo é repetido pela transmissão do alerta de socorro DSC em outra apropriada banda de HF etc...

b) ou pela transmissão do alerta de socorro DSC em um número de bandas de HF, com nenhuma ou somente muito curtas pausas entre as chamadas, sem aguardar por recib entre as chamadas.

É recomendado que se siga o procedimento a) em todos os casos, onde o fator tempo permita: isto tornará mais fácil a escolha da banda HF, apropriada para o começo da subsequente comunicação com a estação costeira no canal de tráfego de socorro correspondente.

TRANSMISSÃO DO ALERTA DE SOCORRO PELO DSC.

a) sintonizar o transmissor para o canal de socorro DSC em HF na frequência escolhida ( 4.207,5 ; 6.312 ; 8.414,5 ;  12.577 ;  16.804,5 KHz ) .

b) seguir as instruções para chavear ou selecionar as informações no painel do equipamento DSC, como descrito na seção 1.

c) tansmitir o alerta de socorro DSC.

 

NOTA

1. Alerta de socorro navio-navio de ser normalmente feito em MF e/ou VHF usando os procedimentos para transmissão do alerta de socorro DSC , descrito na seção 1;

2. em casos especiais, por exemplo em zonas tropicais, as transmissões do alerta de socorro DSC em HF podem , em adição ao alerta navio-terra, também serem usadas para alertas de navio-navio.

 

PREPARAÇÃO PARA O SUBSEQUENTE TRÁFEGO DE SOCORRO.

Após haver transmitido o alerta de socorro nos canais de socorro DSC apropriados ( HF, MF e/ou VHF ), preparar-se para o subsequente tráfego de socorro , pela sintonia dos aparelhos de radiocomunicações ( HF, MF e/ou VHF como apropriados) para os canais de tráfego de socorro correspondentes.

Se o método b) descrito em 1.1) acima , tenha sido usado para transmissão do alerta de socorro DSC em um número de bandas HF.

a) Ter em conta em que os recibos na banda HF tenham sido recebidos com êxito, de uma estação costeira;

Se os recibos tenham sido recebidos em mais que uma frequência de HF, começar a transmissão do tráfego de socorro em uma dessas frequências, mas se nenhuma resposta é recebida de uma estação costeira, entãoas outras bandas devem ser usadas em seguida.

As frequências para o tráfego de socorro são:

BANDA                                      RADIOTELEFONIA                        RADIOTELEX.

   HF                                                   4.125                                               4.177,5

                                                           6.215                                                6268

                                                           8291                                                 8.376,5

                                                           12.420                                              12.520

                                                           16.420 KHz                                      16.695 KHz

___________________________________________________________________________

MF                                                     2.182 KHz                                        2.174,5 KHz

___________________________________________________________________________

 

VHF                                                   156.800MHz ( Canal 16 )

___________________________________________________________________________

 

TRAFEGO DE SOCORRO.

 Os procedimentos descritos na seção 1.3 são usados quando o tráfego de socorro em MF/HF e conduzido por radiotelefonia:

Os seguintes procedimentos devem ser usados nos casos onde o tráfego de socorro MF/HF é conduzido através do radiotelex:

a) O modo de correção de erro adiante ( FEC) deve ser usados a nçao ser que especificamente solicitado de outra maneira.

b) Todas as mensagens devem ser precedidas de:

- pelo menos um retorno de carro

- linha de alimentação

- uma mudança de letra

- o sinal de socorro MAYDAY.

c) O navio em perigo deve começar o tráfego telex de socorro no canal de tráfego telex de socorro apropriados, como se segue:

- retorno de carro, llinha de alimentação , mudança de letra;

- o sinal de socorro MAYDAY

- a expressão " This is "

- os 9 digitos de identificação e indicativo fonia ou outra identificação do navio.

- a posição do navio se não incluída no alerta de socorro DSC;

- a natureza do socorro.

- qualquer outra informação que possa facilitar o salvamento.

 

AÇÕES NA RECEPÇÃO DE UM ALERTA DE SOCORRO DSC EM HF, PROVENIENTE DE OUTRO NAVIO.

 Os navios recebendo um alerta de socorro DSC em HF de outro navio, não devem acusar o  recibo do alerta mas devem:

a) Manter escuta da recepção do recibo do socorro DSC, proveniente de uma estação costeira.

b) Equanto aguarda pela recepção do recibo de socorro DSC, proveniente de uma estação costeira.

Prepara-se para  a recepção da subsequente comunicação de socorro, sintonizando o aparelho de radiocomunicação de HF ( transmissor e receptor) para o canal de tráfego de socorro pertinente, na mesma banda de HF em que o alerta de socorro DSC foi recebido, observando as seguintes condições:

- se o modo radiotelefonia foi indicado no alerta DSC, o aparelho de radio comunicações em HF deve ser sintonizado para o canal de tráfego de socorro em radiotelefonia na banda de HF correspondente.

- se o modo radiotelex foi indicado no alerta DSC, o aparelho de radiocomunicações em HF deve ser sintonizado para o canal de tráfego de socorro em radiotelex na banda de HF correspondente.

Navios aptos para tal, devem adicionalmente manter escuta no canal de socorro em radiotelefonia correspondente.

- se o alerta de socorro DSC foi recebido em mais de uma banda de HF, o aparelho de radiocomunicações deve ser sintonizado para o canal de tráfego de socorro correspondente á banda de HF considerada como a melhor no atual caso.

- se o alerta de socorro DSC foi recebido com êxito na banda de 8MHz , esta banda em muitos casos é a primeira escolha apropriada.

c) Se nenhum tráfego de socorro é recebido no canal HF no período de 1 a 2 minutos , sintonize o aparelho de radiocomunicações em HF para o canal de tráfego de socorro em outra banda de HF julgada apropriada no atual caso.

d) Se nenhum recibo de socorro DSC é recebido proveniente de uma estação costeira, no período de 3 minuntos, e nenhuma comunicação de socorro é observada com o navio em perigo, transmita uma retransmissão de alerta de socorro DSC;

- informe a um centro de coordenação de salvamento ( RCC )  através dos recursos de radiocomunicações apropriados.

 

TRANSMISSÃO DE UMA RETRANSMISSÃO DE UM ALERTA DE SOCORRO DSC.

No caso de ser considerada apropriada tal transmissão:

a) considerando a atual situação, decida em quais bandas de frequência ( MF  VHF , HF ), a retransmissão do alerta de socorro DSC deve ser transmitida, levando em conta o alerta do navio-navio ( MF , VHF ) e o alerta navio-terra.

b)sintonize o transmissor para o canal de socorro DSC, seguindo os procedimentos descritos na seção acima.

c) seguir as instruções para chavear ou selecionar o formato da chamada e informação correspondente no painel do equipamento DSC, como descrito na seção 1.4.

d) transmitir a retransmissão do alerta de socorro DSC.

 

6.1.6 - RECIBO DE UMA RETRANSMISSÃO DE ALERTA DE SOCORRO DSC EM HF, RECEBIDO DE UMA ESTAÇÃO COSTEIRA.

Navios recebendo uma retransmissão de alerta de socorro DSC proveniente de uma estação costeira em HF, endereçada para todos os navios denro de uma específica área, não devem acusar recibo da retransmissão pelo equipamento DSC, mas por radiotelegrafia no canal de tráfego de socorro em radiotelefonia, na mesma banda em que a retransmissão do alerta de socorro foi recebido.

 

6.2 - URGÊNCIA.

A transmissão de mensagens urgentes em HF devem normalmente ser endereçadas:

 - ou para uma específica estação costeira.

Anuncio de uma mensagem urgente é conduzido pela transmissão de uma chamada DSC com categoria " urgência " , o apropriado canal de socorro DSC.

A transmissão da própria mensagem urgente em HF é conduzida por radiotelefonia ou radiotelex no canal de tráfego de socorro apropriado, na mesma banda em que o anúncio DSC foi transmitido.

 

6.2.1 - TANSMISSÃO DE UM ANÚNCIO DSC DE UMA MENSAGEM URGENTE EM HF.

a) escolher a banda de HF considerada a mais propriada, levando em conta as características de propagação para as ondas de radio em HF a atual estação do ano, e a hora do dia; a banda de 8 MHz pode em muitos casos se a apropridada numa primeira escolha.

b) sintonizar o transmissor em HF para o canal de socorro DSC na banda de HF escolhida.

c) chavear ou selecionar o formato da chamada para ou uma chamada em área geográfica correspondente.

d) em caso de chamda em área, chavear a especificação da área geográfica correspondente.

e) seguir as instruções para chavear ou selecionar a informação correspondente ao paine do equipamento DSC, como descrito na seção 1. incluindo o tipo de comunicação em que a mensagem urgente será transmitida ( radiotelefonia ou radiotelex) .

f) transmitir a chamada DSC.

g) se a chamada DSC é endereçada par uma específica estação costeira, aguardar pelo recibo DSC proveniente da estação costeira.

- se o recibo não for recebido no período de alguns minutos, repetir a chamada DSC em outra frequência HF julgada apropriada.

 

6.2.2 - TRANSMISSÃO DE MENSAGEM URGENTE E AÇÃO SUBSEQUENTE.

a) sintonizar o transmissor HF para o canal de tráfego de socorro ( telefonia ou telex ), indicando no anúncio DSC;

b) se a mensagem urgente é para ser transmitida usando radiotelefonia, seguir o procedimento descrito na seção 1;

c) se a mensagem urgente é para ser transmitida por radiotelex , o seguinte procedimento deve ser usado;

- começar a mensagem de telex por, pelo menos um retorno de carro, linha de alimentação, mudança de letra.

SINAL DE URGÊNCIA " PAN PAN ".

A expressão "  This is ".

Os nove dígitos de indentificação do navio e o indicativo fonia ou outra indentificação do navio.

O texto da mensagem urgente.

Anuncio e transmissão das mensagens urgentes endereçadas para todos os navios equipados com HF, dentro de uma específica área, pode ser repetido em um número de bandas em HF, como julgado apropriado na situação atual.

 

6.2.3 - RECEPÇÃO DE UMA MENSAGEM URGENTE.

Navios recebendo uma chamada urgente DSC, anunciando uma mensagem urgente, não devem dar recibo da chamada DSC recebida, mas devem sintonizar o receptor de radiocomunicações para a frequência e modo de comunicação indicada na chamada DSC para receber a mensagem urgente.

 

6.3 - SEGURANÇA.

Os procedimentos para transmissão de um anúncio de segurança DSC é o mesmo para transmissão da mensagem urgente, descritos na seção 2, exceto que:

- no anúncio DSC , a categoria " segurança" deve ser usada.

- na mensagem de segurança, o sinal de segurança " SECURITE " deve ser usado no lugar do sina de urgência  " PAN PAN ".

 

6.4 - CORRESPONDÊNCIA PÚBLICA EM HF.

 

Os procedimentos de comunicações DSC para correspondência pública em HF sção os mesmos para MF.  Características de propagação devem ser levadas em conta quando efetuando comunicações DSC em HF.

Canais DSC HF  nacionais e internacionais diferentes daqueles usados para os propósitos de segurança e socorro, são usados para correspondência pública DSC.

Os navios chamando uma estação costeira em HF pelo DSC para correspondência pública devem principalmente, usar o canal de chamada DSC nacional da estação costeira.

 

TESTE DO EQUIPAMENTO USADO PARA SOCORRO E SEGURANÇA EM HF.

O procedimento para testar o equipamento do navio, usado para chamadas de segurança, urgência e socorro DSC em HF, poela transmissão de chamadas de teste em canais de socorro DSC em HF é o mesmo para testar na frequência  2.187,5 KHz de socorro DSC em MF, como descrito no item 5 acima.

PREPARANDO SUA SES PARA ACESSAR O SISTEMA INMARSAT

 Depois que sua SES for instalada e comisssionada com sucesso, ela poder ser  subsequentemente usada para acessar  o sistema inmarsat. Para tal, deve ser ligada a um certo tempo para que ela aqueça, como recomendado na instruções do fabricante.

A antena deve então estar apontada precisamente ao satélite escolhido para a Região Oceânica na qual você se encontra. As seções seguintes descrevem como determinar os ajustes de azimute e elevação necessários. Recorra ás instruções do fabricante para o método de ajuste de antena para estes valores.

 

COMO DIRECIONAR A ANTENA AO SATÉLITE.

 

As tabelas C-2  a  C-5  mostram a diferença em latitude e longitude entre o navio e o satélite para cada uma das regiões oceânicas.

Os valores de azimute e elevação a serem usados quando estiverem direcionados a antena da SES ao satélite, podem ser determinados como segue:

1- Descubra a diferença em longitude entre o navio e o satélite  ( Ex: Se a longitude do satélite for 55.5º W  e a do navio 25.5º W , então a diferença é  30º. Se a longitude do satélilte for 55,5ºW e a do navio 5.5ºE , então a diferença em longitude é 61º ).

2- Arredonde aa diferença de longitude para os  5º mais próximos.

3- Arredonde a latitude do navio para os 5º mais próximos.

4- Da posição do navio, calcule em que quadrante o navio está , em relação a localização orbital do satélite ( NW . NE , SW ou SE ).

5- Leia o azimute ( AZM) e a elevação ( EIN) da tabela de quadrantes relevantes.

Depois de ajustada a antena para os valores determinados acima, certifique-se de que o equipamento está ajustado para rastrear o satélite automaticamente ao longo da viagem.

Se o seu navio viajar para fora da área de cobertura de um satélite e entrar  na de outro, lembre-se de redirecionar a antena para o novo satélite.

Exemplo 1.

Posição do navio:  55º34` Norte ( 55º Norte )

20º16` Oeste ( 20º Oeste )

Longitude do satélite:  15.5º Oeste

Diferença em longitude: 20º -15.50=4.45º ( 5º aos 5 º mais próximos)

A latitude do navio é 55º Norte ( aos 5º mais próximos).

O navio está localizado a norte e oeste do satélite, então use a tabela C-43 para obter os valores de AZM e  EIN.

A 55º Norte e diferença em longitude 5º, o AZM= 174º  e   o  EIN = 27º.

 

Exemplo 2

Posição do Navio:  42º32 Sul ( 40º Sul )

14º29´ Leste ( 14º Leste )

Longitude do satélite: 64.5º Leste

 

A latitude do navio é 40º Sul ( aos 5º mais próximos)

O navio está localizado a sual e a oeste do satélite, então use a tabela C-5 para obter os valores de AZM e  EIN.

A 40º Sul e diferença em longitude 50º, o AZM = 62º e o EIN = 21º.

Exemplo 3.

Posição do navio:  23º45´ Norte ( 25º Norte)

139º11` Leste ( 139 Leste )

Longitude do satélite : 180º Leste.

 

ANEXO XV

 Diferença em longitude: 180º - 139º = 41º ( 40º aos 5º mais próximos).

 O navio está localizado a norte e  oeste do satélite, então use a tabela C-3 para obter os valores de AZM  e   EIN.

A  25º Norte e diferença em longitude 40º .  o  AZM = 117º e  o  EIN = 37º.

Exemplo 4

Posição do Navio: 50º 55º Sul ( 50º Sul )

128º16' Oeste ( 128º Oeste )

Longitude do satélite:  180º Leste

Diferença em longitude: 180º - 128º = 52º ( 50º aos 5º mais próximos).

A latitude do navio é 50º Sul ( aos 5º mais próximos).

O navio está localizado a sul e leste do satélilte, então use a tabela C-4 para obter os valores de AZM e  EIN.

A 50º Sul e diferença em longitude 50º,  o  AZM = 303º e o  EIN = 16º.

Normas de procedimento e checagens pelo operador

O operador da SES deve ter em mente alguns detalhes, antes de usar o sistema inmarsat:

1- É de bom proveito acostumar-se a manter sua SES ligada para rastrear o satélite, pois a posição relativa do satélite mudará continuamente à medida que seu navio desloca-se na rota. Se o satélite mover-se , o Inmarsat  informará a nova órbita do mesmo, para que você  tenha sempre a informação necessária para mantê-lo à vista.

2- Se você estiver em uma área oceânica de sobreposição ou de cobertura por mais de um satélite, certifique-se  de que alinhou a antena ao satélite/região oceânica que melhor preencha seus requisitos.

3- Lembre-se de realinhar a antena se seu navio mudar de região oceânica.

4- Certifique-se de que a impressora do telex está ligada e alimentada com o papel constantemente.  Você saberá quando alguém lhe chamar por telex.

Prepare a mensagem de telex antes de enviá-la, usando o módulo local.

5- Lembre-se de que a lingua de comunicações marítimas internacionais ( incluindo o socorro ) é o inglês.

6 - É uma boa idéia estabelecer em cada chamada por telex, Facsimile ou por voz em qual região oceânica está navegando atualmente, e para indicar aos correspondentes em terra qual satélite você está atualmente usando para o tráfego de comunicações.

 

OPERAÇÃO DO INMARSAT - C

Este pequeno guia, não teve poor finalidade a tradução do manual de instruções do equipamento, e sim, esclarecimentos e guia de consulta rápida para que o operador possa, sem muito trabaho, esclarecer dúvidas, consultas e verificações quanto ao modelo e metodologia adotados no que se refere a utilização do sistema SANTDARD C.

Para o conhecimento da totalidade do sistema, suas facilidades e demais recursos operacionais, solicitamos a leitura cuidadosa do manual de instruções  deixado à bordo.

Para maior facilidade de consulta, este documento foi dividido em etapas assim distribuídas:

I - O sistema como um todo - instalação

II- A operação do sistema - configurações adotadas

III- A transmissão - Edição de mensagens - Taxação - Facilidades

IV- A recepção

V- Configurações a serem verificadas diariamente e/ou após apagamento acidental do navio.

VI- Guia prático para solução de pequenas panes e/ou determinaão de anormalidades.

 

O SISTEMA COMO UM TODO - INSTALAÇÃO

O sistema STANDARD C é composto basicamente dos seguintes componentes:

- Antena - instalada no ponto mais alto possível da embarcação, levando-se em consideração também os seguintes aspectos:

Proximidade e linha de horizonte de outras antenas de transmissão e/ou que possam de alguma maneira produzir interferências de RF. ou "  sombras " para o horizonte da mesma; por este motivo em alguns navios, o ponto mais alto da antena não foi obrigatoriamente o ponto mais alto da embarcação.

- Transceptor - instalado na estação rádio, recebe alimentação de uma fonte 220/115 vca/ 10-30 vdc;  o transceptor é responsável pelo processamento das etapas de transmissão e recepção das mensagens, bem como as trocas de infomação para reposicionamento de satélites, mudanças de oceano , etc...

PROCESSADOR  DE MENSAGENS

- Message terminal - Este equipamento possui gravado em memória todo o programa CAPSAT e suas facilidades, a versão mais moderna 1.40.  Possui um drive para disquete de 3 1/4" , para a gravação automática de mensagens recebidas, de acordo com a configuração adotada e que será detalhada mais adiante: a alimentação desta unidade também é proveniente da mesma fonte do transceptor, ou seja, 10-30vdc.

MONITOR DE VÍDEO

Trata-se de um monitor comum como qualquer PC ,comandado poor um teclado também comum, através deste, todas as operações  do sistema podem ser efetuadas pelo operador sem dificuldades. A alimentação deste monitor é direta da rede 220 vca.

IMPRESSORA

- Recebe informações diretas do transceptor, imprimindo além das mensagens ( recebidas e transmitidas) toda uma gama de registros, pois na verdade o sistema pode funcionar como um editor de texto etc...

FONTE DE ALIMENTAÇÃO

- Fornece a alimentação DC para o transceptor e processador de textos.

Todo o sistema está recebendo alimentação direta da barra de alimentação do transmissor principal. Deste modo, a única maneira de se desalimentar totalmente o sistema, será desligando-se a chave de alimentação geral da estação rádio.

OPERAÇÃO DO SISTEMA - CONFIGURAÇÕES ADOTADAS.

Por se tratar de um terminal marítimo, algumas operações são efetuadas automaticamente pelo sistema, assim que alimentado.

Assim:

A- Impressora

Deve permanecer 24 horas por dia LIGADA , e carregada com papel para que possa imprimir as mensagens, o normal do equipamento é permanecer com ambas as lâmpadas verdes acesas, indicando ue está alimentada e em linha com o transceptor.

É de fundamental importância que a bobina do papel esteja corretamente posicionada e a chave seletora de pressão da cabeça impressora ( localizada junto ao cartucho da fita impressora) esteja " settada" em acordo com o tipo de bobina utilizada, pois caso contrário o carro impressor ficará em atrito demasiado com a superfície do papel, acarretando prendimento do mesmo, levando assim o sistema a alarmar, por exemplo: temos verificado, por experiência que para bobinas com até 2 vias , a posição ideal seria a 1; para 3 vias a posição 2; para 4 ou mais vias, a posição 3 deverá ser utilizada.

 

A bobina deve sempre ser reposta de maneira que o tubo fique sempre colado ao esbarro plástico do eixo móvel, para assegurar que o margeamento da mensagem será perfeito e o alarme por falta de papel ou fim da bobina seja acionado indevidamente.

 

A impressora , ao ser ligada, entra automaticamente em linha, se as observações acima forem efetuadas.

 

ESTE EQUIPAMENTO DEVE PERMANECER LIGADO 24 HORAS POR DIA

 

MENSAGEM TERMINAL - PROCESSADOR DE MENSAGENS

 Funciona como qualquer PC , ou seja , ao ser ligado, automaticamente roda o programa CAPSAT, preparando o sistema para ser operado; possui , como processador de textos, a facilidade para formatar os disquetes de 3 1/2 utilizados por ele para gravação das mensagens; a formatação será detalhada mais tarde.  Como em qualquer PC, se o mesmo for alimentado com disquete posicionado no drive, o sistema acusa erro, sendo necessario removê-lo acionar qualquer tecla e posteriormente a ser , instalado o programa, recoloca-lo no drive; este procedimento será detalhado mais adiante.

 

ESTE TERMINAL DEVE PERMANECER LIGADO 24 HORAS POR DIA.

 

C- TRANSCEPTOR .

Este equipamento, por se tratar de um terminal marítimo, ao ser alimentado, automaticamente, efetua um self-test, e , executa o loggin automaticamente.  Detalhamento sobre o oceano preferido e longuin , será descrito mais adiante.

 

O EQUIPAMENTO DEVE PERMANECER LIGADO 24 HORAS POR DIA.

ATENÇÃO:

 

Este sistema não permite teste de alarme distress !!! Este teste já foi efetuado durante o comissionamento! Não acionar o distress que pleo modo manual diretamente no transceptor ou através da tela de distress no programa, sem que haja uma necessidade real de perigo" A atualização deste alarme sem que haja perigo a embarcação pode acarretar uma penalidade da comissão internacional do INMARSAT, fechando o canal infrator!

 

D - MONITOR DE VÍDEO.

Funciona como qualquer outro terminal de vídeo, conectado diretamente ao processador de textos. Este terminal deverá ser ligado somente a transmissão de mensagens e/ou verificação da programação, para evitar que fique marcado.

OBS: O sistema funciona sem nenhum problema para recepção, mesmo que o terminal de vídeo esteja desligado.

 

A  TRANSMISSÃO

EDIÇÃO DE MENSAGENS

 

Estando todo o sistema no ar conforme descrito anteriormente a EDIÇÃO DE UMA MENSAGEM obedece aos seguintes passos, na sequência:

Obs: Os passos em letras maiúsculas significam acionar o comando:

- ligar o monitor de vídeo

-ESC ( Acessa o menu principal)

-ENTER

-ENTER

- Editar o texto desejado.

Notar no rodapé inferior as inscrições:

Chars ......contador de caracteres gastos na edição. Observar também que ESPAÇOS VAGOS E MUDANÇAS DE LINHA, também entram na contagem e consequentemente serão TAXADOS; daí a necessidade do operador otimizar as mensagens visando economia.

 

 Quanto ao valor da taxação, será vista mais adiante.

Caso já exista alguma mensagem ja transmitida na memória, o procedimento será o seguinte:

- ESC

- ENTER

-ENTER

- Y ( este comando confirma a perda da mensagem anterior e prepara o sistema  para a nova edição)

- Editar o texto desejado.

Obs: Quanto a perda do último texto editado, não há a mínima importancia, uma vez que seu terminal está programado para imprimir o texto assim que for dado o comando para transmitir.

 

A TRANSMISSÃO DAS MENSAGENS

Após editado o texto, deve-se proceder a sua transmissão para o destinatário desejado.

Assim:

- Editado o texto;

-ESC

- T

- ESPAÇO ( este comando acessa a agenda de números cadastrados).

- Escolher com os comandos seta para cima ou seta para baixo  do teclado, o destinatário.

-S ( será preenchido o destinatario escolhido )

- Land Station - deverá ser escolhida a estação de terra

- ESPAÇO

- Selecionar com os comandos seta para baixo ou seta para cima do teclado, a  ESTAÇÃO 114 TANGUÁ

- S

- Verificar que as seguintes opções estejam marcadas:

(X) text em editor

(X) Routine ( todas as mensagens serão sempre ROUTINE)

(X) Req. confirmation ( requer o recibo da transmissão)

(X) print ( imprime o texto transmitido)

(X) immediate transm. ( transmite imediatamente)

- seguer com o comando seta para baixo até a opção < SEND>

- ENTER.

 

OBSERVAÇÕES MUITO IMPORTANTES:

 

1. Neste sistema, as tentativas não são feitas pelo operador e sim pelo sistema de terra !!! Por este motivo o operador DEVE SEMPRE AGUARDAR PELO RECIBO DE TRANSMISSÃO ANTES DE TENTAR UMA SEGUNDA VEZ !!!

 

2. TODAS ( sem exceção) as mensagens são consideradas como de ROTINA, a não ser  que haja PERIGO IMINENTE para a embarcação!!!

 

UTILIZAÇÃO DO " ADDRESSSBOOK "

O sistema precisa necessariamente do addressbook para que ele possa automaticamente preencher o destinatário das mensagens. Por este motivo, torna-se necessário cadastrar CORRETAMENTE  todos os números de interesse.

Assim:

- Acessar a página de transimissão ( T).

-ESPAÇO

-N (New). Com  este comando o sistema fica apto a receber novo cadastro.

Obs. Notar  que o código internacional para telex no BRASIL  é  38! Logo, todos os números cadastrados para telex devem iniciar com 38 seguido do código da área

Utilizar a opção 5 BITS para todos os cadastramentos, inclusive os terminais móveis.

Exemplo:  cadastramento do terminal MÓVEL.

- T

- ESPAÇO

- Nome: Nome do navio

- ENTER

- Nº INMARSAT do navio

- ENTER

- answer back: ( não é necessário colocar este ítem !!! )

-ENTER

- Aplicar o comando ( seta para baixo ) até " Mobile "

- ESPAÇO

- Aplicar o comando ( seta para cima ) até " 5 bits "

- ESPAÇO

- Aplicar o comando ( seta para baixo) até < OK >

- ENTER

Exemplo:  cadastro do número de TELEX do COMCONTRAMAR

- T

- ESPAÇO

- N

- COMCONTRAMAR

- ENTER

- 382136931

- ENTER

- answer back : ( não pe necessário colocar o answer back )

- ENTER

- Aplicar o comando ( sete para baixo) até " telex"

- ESPAÇO

- Aplicar o comando ( seta para cima ) até " 5 bits "

- ESPAÇO

- Aplicar o comando ( seta para baixo) atpé < OK >

- ENTER

E assim sucessivamente para a inclusão de outros números. Para se alterar e/ou modificar algum registro, selecionar a opção - R - para rever algum cadastro.  Para se apagar definitivamente algum cadastro, selecionar a opção - E - para eliminar totalmente o cadastro.

TAXAÇÃO.

Este sistema difere em muito do telex convencional, pois no equipamento STANDARD C , a unidade de taxação é o KILOBYTE.

Um kilobyte é formado por 128 caracteres ( letras , números, espaços ou troca de linhas) e o sistema é taxado por quarto de kilobyte, conforme a tabela abaixo. Vem daí a necessidade do operador dedicar atenção especial a elaboração da sua mensagem, observando atentamente o contador de caracteres no rodapé inferior na c de edição do texto.

Um kilobyte é atualmente taxado em 3,00 Franco Ouro, ( U$ 1,25 ), sendo que 1 Franco Ouro, atualmente vale cerca de R$ 0,357 reais.

De 0 caracteres até                                       nº  de Kilobytes                                              Preço

32 caracteres                                                  0,25 Kbyte                                               R$ 0,267

64 caracteres                                                  0,50 Kbyte                                               R$ 0, 534

96 caracteres                                                  0,75 Kbyte                                               R$ 0,801

128 caracteres                                                1,00 Kbyte                                               R$ 1,070

160 caracteres                                                1,25 Kbyte                                               R$ 1,337

192 caracteres                                                1,50 Kbyte                                               R$ 1,604

224 caracteres                                                1,75 Kbyte                                               R$ 1,871

256 caracteres                                                2,00 Kbyte                                               R$ 2,140

 

Obs:

1- Cada confirmação de mensagem ( recibo) cusata R$ 0,27

2 - Se o seu texto tiver, poor exemplo, 52 caracteres, verifique se náo há a possibilidade de enviar mais dados ou aumentar os espaços até que o seu texto  atinja 64 caracteres visto que a taxação  será a mesma.

FACILIDADES

O sistema, quando operado o modo " 5 bits" , e com a estação de TANQUÁ-114 - oferece uma redução de 33% na taxação, pois o sistema automaticamente " compacta a mensagem", fazendo com que um espaço ocupado por três caracteres seja reduzido para o espaço de 2 caracteres.  Daí a obrigatoriedade de se utilizar sempre o recurso " 5 BITS " e a estação de " TANQUÁ-114".

OBS: Naturalmente quando " Loggado" no " East Atlantic".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

           

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

de uma